Mercado estrangeiro apresenta condições e salários mais atrativos. Acesso à habitação condiciona retenção de talento.
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Há cada vez mais engenheiros a procurarem alternativas de emprego fora do país, atraídos por condições e salários com os quais as empresas portuguesas não conseguem competir. Para fazer face a este problema e não perderem mais trabalhadores – que enfrentam dificuldades de acesso à habitação –, as empresas estão a diversificar as suas ajudas e dar apoios ao alojamento, por exemplo.

“Já há empresas que, para não perderem talento, procuram garantir a estabilidade residencial dos seus colaboradores, quer através de um apoio às rendas e estadias dentro da componente salarial quer através de casas próprias que tenham para esse tipo de solução”, refere Fernando de Almeida Santos, bastonário da Ordem dos Engenheiros, em entrevista ao Expresso.

O acesso à habitação é um problema transversal. A subida dos preços das casas em Portugal não é acompanhada pelos rendimentos do trabalho e, na falta de soluções, também, da parte do Governo, muitos trabalhadores veem no mercado estrangeiro uma forma de melhorar a sua condição profissional e de vida.

Pedro Amorim, corporate sales director do ManpowerGroup, empresa de recursos humanos, disse ao jornal que o apoio ao alojamento em Portugal ainda não é algo comum. No entanto, a aposta na implementação de modelos de trabalho remoto e deslocalização para fora dos grandes centros urbanos, onde os preços da habitação são mais atrativos, pode ser uma aposta  “interessante” e “mais abrangente” para reter talento.

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