
As famílias portuguesas voltaram a ficar mais endividadas perante a banca. Em março deste ano, o endividamento dos particulares voltou a subir, atingindo 151 mil milhões de euros, mais 418 milhões de euros do que no mês anterior. A maior dívida das famílias foi responsável pelo aumento do endividamento do setor privado em Portugal no passado mês de março.
No final de março, o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) totalizava 441.738 milhões de euros, tendo crescido cerca de 100 milhões de euros em cadeia, revela uma nota de informação estatística publicada no portal do Banco de Portugal (BdP) na quinta-feira, dia 23 de maio.
Por detrás deste crescimento da dívida do privado à banca, está o aumento do endividamento dos particulares, de 418 milhões de euros, perante o setor financeiro. Isto porque registou-se uma redução do endividamento das empresas privadas, de 294 milhões de euros, maioritariamente perante o exterior.
Em março, a taxa de variação anual do endividamento dos particulares cresceu 0,06%, após uma redução de 0,24% no mês anterior. Já a variação anual do endividamento das empresas foi de 1,9% em março, quando em fevereiro tinha sido de 2,1%.

O endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) foi de 359.968 milhões de euros em março. “O endividamento do setor público aumentou 1,2 mil milhões de euros, o que foi motivado, em grande medida, pela emissão de títulos do Tesouro, na posse do exterior e do setor financeiro, e de empréstimos junto do setor financeiro. Este efeito foi parcialmente compensado pela redução das responsabilidades em depósitos das administrações públicas”, revela o BdP na mesma nota.
Assim, o endividamento do setor não financeiro, que integra administrações públicas, empresas e particulares, diminuiu 5.230 milhões de euros em março deste ano, em termos homólogos, para 801.706 milhões de euros. Em cadeia, face a fevereiro, este indicador subiu cerca de 1.334 milhões de euros.
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