
O nível de endividamento das famílias em Portugal está a recuar há dez anos consecutivos, sendo que no final de 2022 a dívida dos particulares era de 18,2% do seu património, o valor mais baixo desde 1999. Já o património dos agregados tem vindo a crescer.
Segundo o ECO, que se apoia em dados do Banco de Portugal (BdP), o rácio da dívida face ao património era de 18,2% no final do ano passado, cerca de 3,84 pontos percentuais (p.p.) abaixo da média dos últimos 24 anos (22%) e menos 7,69 p.p. face aos 25,9% registados em 2012, o valor mais elevado desde 1980.
Os cálculos efetuados pela publicação permitem ainda concluir que o património das famílias está a crescer há dez anos consecutivos, tendo a riqueza das famílias aumentado, no ano passado, 5,6% para 978 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre.
A dívida das famílias está também a engordar, mas de forma mais lenta:
- Em 2022, o passivo das famílias ter aumentou 4,1% para 178 mil milhões de euros;
- Nos últimos dez anos, a dívida aumentou, em média, a um ritmo de apenas 0,1% por ano, que compara com um crescimento médio anual de 3,7% dos ativos das famílias.
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