Trata-se do maior crescimento homólogo desde março do ano passado (6,3%), segundo estimativas divulgadas pelo INE.
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Custos de construção nova
INE

Os custos de construção de habitação nova em Portugal registaram um aumento homólogo de 3,4% em abril deste ano, depois de terem subido 2,3% no mês anterior. Em causa estão dados provisórios divulgados esta quarta-feira (5 de junho de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se, de resto, do maior aumento homólogo desde março do ano passado (6,3%).

“Em abril de 2024, estima-se que os custos de construção de habitação nova tenham aumentado 3,4% em termos homólogos, mais 1,1 pontos percentuais (p.p.) que o observado no mês anterior. O preço dos materiais apresentou uma variação homóloga de -0,2% (-1,1% no mês anterior) e o custo da mão de obra de 8,1%, mais 1,2 p.p. que em março”, indica o instituto. 

Segundo se lê na nota, o custo da mão de obra contribuiu com 3,5 p.p. (2,9 p.p. no mês anterior) para a formação da taxa de variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) e os materiais com -0,1 p.p. (-0,6 p.p. em março). 

“Entre os materiais que mais influenciaram negativamente a variação agregada do preço estão os Materiais de revestimentos, isolamentos e impermeabilização, a chapa de aço macio e galvanizada com descidas de cerca de 15%, bem como o aço para betão e perfilados pesados e ligeiros e os tubos de PVC e as tubagens de aço, de ferro fundido e aparelhos para canalizações com reduções de cerca de 10%. Em sentido oposto, destacaram-se os artigos sanitários, os ladrilhos e cantarias de calcário e granito e os consumos de produtos energéticos com crescimentos homólogos de cerca de 10%”, adianta o INE

Relativamente à variação em cadeia, a taxa de variação mensal do ICCHN foi de 0,7% em abril, 0,9 p.p. superior à de março, tendo o custo dos materiais subido 0,4% e o da mão de obra 1,2%.

“As componentes materiais e mão de obra contribuíram com 0,2 p.p. e 0,5 p.p., respetivamente, para a formação da taxa de variação mensal do ICCHN (-0,4 p.p. e 0,2 p.p. em março)”, conclui.

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