O mercado imobiliário de Hong Kong – um dos mais caros do mundo – está a viver um período de crise, devido às altas taxas de juro e estagnação da economia. Há proprietários de casas de luxo, que pressionados pelas dívidas, estão a vender os imóveis com descontos até 50%. Quem os está a comprar são sobretudo famílias ricas, que não precisam de empréstimos.
A crise imobiliária em Hong Kong está sob os holofotes do mundo, com as casas de luxo a serem vendidas por menos 50% do valor registado no pico pré-pandémico. E quem as está a comprar são famílias com elevada liquidez que pagam em dinheiro (sem necessidade de pedir empréstimo ao banco), escreve a Bloomberg.
Por exemplo, em julho deste ano 4 mansões na 46 Plantation Road, foram compradas em dinheiro por 1,1 mil milhões de dólares de Hong Kong, cerca de 130 milhões de euros. Estas casas de luxo estavam entre vários ativos que o vendedor, a família Ho Shung Pun, tinha hipotecado em empréstimos de cerca de 320 milhões de euros, refere a mesma publicação.
Ao que tudo indica, a recente venda de casas de luxo por proprietários que estão sob pressão financeira deverá continuar durante o resto do ano. E quem os vai continuar a comprar deverão ser as famílias ricas, prevê a Savills.
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