
Atraídos pelas rentabilidades, os investidores continuam a apostar no imobiliário agrícola em Portugal, dando impulso ao preço dos solos. E o setor só não cresce ainda mais por causa de alguns constrangimentos, relacionados com o emparcelamento e a falta de cadastro predial. Além disso, não há terras disponíveis.
Segundo Francisco Pavão, presidente da Associação dos Produtores em Proteção Integrada de Trás os Montes e Alto Douro, citado pelo jornal Expresso, este é um dos maiores entraves à maior disponibilização de terras.
“A falta de cadastro predial torna a aquisição de terra mais difícil, pois é preciso encontrar os proprietários para negociar”, o que “inflaciona os preços e pede a existência de um fundo de fomento para emparcelar e que torne a transmissão da propriedade rústica menos onerosa”, explica o responsável à publicação.
Além disso, garante, a pouca terra disponível “obriga à compra de várias parcelas para dar rentabilidade às explorações agrícolas”.
Ao mesmo tempo, a procura internacional e escassez de terrenos está a contribuir para o aumento generalizado dos preços.
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