Campo de futebol em Espinho ganha segunda vida – terá 240 apartamentos

Chama-se Espinho Beach Residences e está a nascer no antigo campo de futebol do Sporting Clube de Espinho, ou seja, no terreno do então Estádio Comendador Manuel de Oliveira Violas. Em causa está um empreendimento com cinco blocos residenciais que terá cerca de 240 apartamentos. Já começou a ser construído e sai do papel na sequência de um investimento de perto de 60 milhões de euros da DTCN Business, uma parceria com 50% de participação do Grupo Arliz, de Braga, e 50% da Mojidad, de Setúbal. 

A primeira fase do projeto, que resulta de um investimento de cerca de 16,8 milhões de euros e engloba a construção de dois dos cinco edifícios, o Lote 4 e o Lote 5, já arrancou, revela a empresa em comunicado. 

“O Lote 4 integrará um total de 23 apartamentos T1 (4), T2 (12), T3 (6) e T4 (1), distribuídos por 5 pisos, e complementado por 3 espaços comerciais (…) inseridos no rés-do-chão. Já o Lote 5 será composto por 42 apartamentos T1 (15), T2 (16) e T3 (11), distribuídos por 5 pisos, incluindo o rés-do-chão. Em ambos os edifícios, todas as frações beneficiam de lugar(es) de garagem”, lê-se na nota. 

Grupo Arliz

A construção do empreendimento está a cargo da Arlo, S.A., empresa do Grupo Arliz, e está a decorrer a bom ritmo, tal como a comercialização destes primeiros dois edifícios, que devem estar concluídos no final de 2025: estão ainda disponíveis apartamentos das quatro tipologias, com preços que começam nos 412.000 euros e podem ascender a um milhão de euros.

“Beneficiando de cerca de 8 km de areal, Espinho é, naturalmente, uma cidade atrativa para amantes de praia e desportos aquáticos. Mas não se julgue que os compradores procuram somente uma segunda habitação”, refere António Nathooram, administrador da parceria DTCN Business. 

"O Espinho Beach Residences tem merecido a atenção de locais, portugueses oriundos de outras cidades e cidadãos estrangeiros (...)"
 António Nathooram, administrador da parceria DTCN Business

“(…) O Espinho Beach Residences tem merecido a atenção de locais, portugueses oriundos de outras cidades e cidadãos estrangeiros que procuram um estilo de vida mais leve e sereno, ao residir perto do mar, e de investidores que se afastam dos grandes centros urbanos por reconhecerem na costa um enorme potencial”, acrescenta.

A construção do terceiro edifício, que terá cerca de 25 apartamentos, está prevista arrancar no primeiro trimestre do próximo ano. Os restantes dois blocos habitacionais serão construídos na última fase do projeto, em período a designar.

Grupo Arliz

Viver perto do mar

Para António Nathooram não há dúvidas, “residir em Espinho é desfrutar de uma localização privilegiada, onde a atmosfera citadina se mescla com a tranquilidade de um ambiente costeiro”. 

“Situada a apenas 30 minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, a cidade oferece fácil acesso às grandes vias de comunicação e uma rede de transportes coletivos eficiente e variada, que estabelece a ligação com municípios vizinhos, como o Porto e Aveiro”, salienta o empresário.

Grupo Arliz

Enaltecendo o facto de o Espinho Beach Residences ter sido projetado para minimizar o impacto ambiental e maximizar a eficiência de recursos, o responsável revela que o simples facto de se estar a reaproveitar “um espaço subutilizado é, por si só, uma prática sustentável”. “Ao darmos uma nova vida a um terreno que estava desaproveitado, estamos a contribuir para a requalificação urbana, otimizando áreas já urbanizadas e reduzindo a necessidade de expansão para outras zonas. (…) Acreditamos que trará novos moradores e atividades económicas, promovendo a vitalidade do bairro e contribuindo para o bem-estar social e ambiental da área”, sublinha.  

A empresa assegura, ainda, que na construção do empreendimento estão a ser utilizados materiais e técnicas que propiciam um excelente isolamento térmico e acústico, reduzindo a necessidade de aparelhos elétricos e eliminando, por completo, o uso de combustíveis fósseis. Em causa estão, por exemplo, a instalação de bombas de calor para aquecimento de águas sanitárias, de painéis fotovoltaicos para climatização, a pré-instalação de carregamento para automóveis elétricos e a integração de janelas de vidros duplos para melhoria do isolamento térmico e acústico.