Os elevados preços das casas no Reino Unido estão a "expulsar" os jovens de grandes cidades britânicas, como Birmingham ou Manchester, de acordo com um relatório do Office for National Statistics (ONS), que coloca o número de hipotecas assinadas no Reino Unido durante 2023 em 282.000, o valor mais baixo da última década.
Desses quase 300.000 empréstimos, 38,4% representam compradores que adquiriram um imóvel pela primeira vez, em comparação com 28%, 10 anos antes. Esta percentagem é mais elevada se tivermos em conta todo o território, mas se nos concentrarmos apenas na capital britânica, os compradores 'de primeira viagem' representaram 12,7% do total de hipotecas assinadas no centro de Londres durante 2023, face a 16,8% em 2013.
Se olharmos para as áreas mais privilegiadas da capital, podemos ver quedas de quase 50%. O número de hipotecas assinadas por compradores que estão a adquirir casa primeira vez caiu 46,9% na cidade de Londres, enquanto em outras áreas centrais, como Tower Hamlets, Kensington e Chelsea ou Lewisham, caíram entre 37% e 41%, nesses 10 anos.
Por outro lado, em municípios da periferia de Londres, como Harlow, Dartford ou Swale, o número de hipotecas assinadas por compradores de primeira viagem aumentou 68,6%, 34,7% e 34,1% nesta década, respetivamente.
Comprar é mais barato do que arrendar
De acordo com o Banco da Inglaterra, 29,6% de todas as hipotecas assinadas no país durante o último trimestre de 2024 foram feitas por compradores de casa pela primeira vez, 1,9% a mais do que no mesmo período de 2023 e, por sua vez, o valor mais alto desde 2007.
Especialistas reunidos pelo Financial Times dizem que essa tendência deve-se aos altos preços dos arrendamentos, que atingiram 1.375 libras por mês (1.645 euros/mês) em Inglaterra em janeiro passado, 8,8% a mais do que no mesmo mês de 2023. Enquanto o custo médio mensal da hipoteca de uma casa adquirida por um comprador de primeira viagem é de 1.038 libras (1.241 euros), de acordo com a imobiliária Zoopla.
Banco de Inglaterra desce taxa diretora em 25 pontos para 4,5%
O Banco de Inglaterra decidiu esta quinta-feira, dia 6 de fevereiro, reduzir a taxa diretora de 4,75% para 4,5%, a primeira queda desde novembro passado, depois de uma descida da inflação homóloga, embora esta continue acima da meta de 2%.
Jovem troca Londres pela Sicília e renova casa de 1 euro sozinho
George Laing é inglês, tem trinta anos, e decidiu juntar-se ao projeto de casas por 1 euro comprando uma casa em Mussomeli, no coração da Sicília. Digamos que aí começou uma grande aventura, uma vez que está a realizar a reabilitação sozinho, "assistindo a vídeos no YouTube". Isso deu-lhe uma grande popularidade no Instagram, tanto que em breve estará presente num dos principais canais de televisão do Reino Unido para uma série imobiliária.
Milionária devolve mansão de 40 milhões em Londres infestada de traças
Em 2019, a milionária Iya Patarkatsishvili, filha do falecido magnata georgiano Badri Patarkatsishvili, e o seu marido compraram uma das famosas mansões situadas em Notting Hill (Londres) por 32,5 milhões de libras (quase 40 milhões de euros). Logo após a mudança, o casal apercebeu-se que a casa estava infestada de traças, pelo que decidiram denunciar o antigo proprietário, que não tinha informado da situação. Após anos de investigação, o Supremo Tribunal de Justiça de Inglaterra
Multimilionários do petróleo compram mansão em Londres por 74 milhões
A família do presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed bin Zayed Al Nahya, voltou a investir no mercado imobiliário de luxo do Reino Unido. Desta vez, a família Al Nahyan avançou com a compra de uma mansão em Londres, por 61,5 milhões de libras (o equivalente a 74,2 milhões de euros à taxa de câmbio atual). Esta já é considera uma das transações imobiliárias mais caras do ano.
Reserva Federal norte-americana corta juros em 25 pontos base
A Reserva Federal norte-americana (Fed) decidiu, esta quarta-feira (17 de setembro de 2025), cortar os juros em 25 pontos base, para um intervalo entre 4,00% e 4,25%, pela primeira vez desde dezembro de 2024, anunciou a instituição, no final de uma reunião de dois dias.
Dívida da França está a crescer e já é a 3ª maior da zona euro
A economia francesa está no centro das atenções da opinião pública europeia após a queda do quarto primeiro-ministro de Emmanuel Macron, François Bayrou, que não conseguiu levar adiante o seu plano de ajuste orçamental que visava economizar quase 44 mil milhões de euros para reduzir o dívida pública. O plano incluía o congelamento de pensões, redução de funcionários públicos e até mesmo a eliminação de dois feriados.
Bunker com alma escandinava: um interior acolhedor com vista para o mar
O betão mostrado sem complexos é uma das características principais da arquitetura do nosso tempo. No entanto, ultrapassada a época do brutalismo, em que tudo era robusto e maciço, este material passou a ser combinado com materiais naturais, dando lugar a um contraste entre a sua solidez e o que é delicado e acolhedor.
Para poder comentar deves entrar na tua conta