Os salários dos presidentes de câmara e dos vereadores em Portugal variam consoante o tamanho do município e o número de eleitores. Quanto maior o concelho, maior a remuneração, seguindo um modelo proporcional que visa refletir a responsabilidade e a dimensão do mandato. Além do salário base, os autarcas recebem despesas de representação e subsídios, como os de férias e de Natal, pagos pelo município.
Segundo dados de 2025 da Direção-Geral das Autarquias Locais (DGAL), a remuneração dos presidentes das câmaras de Lisboa e do Porto, os municípios com mais eleitores, ascende a 4.604 euros ilíquidos por mês, acrescidos de despesas de representação de até 1.381 euros.
Os vereadores a tempo inteiro nestes mesmos municípios recebem 3.683 euros, correspondendo a 80% do salário do presidente da câmara, mais 736 euros em despesas de representação.
Tal como nos presidentes das juntas de freguesia, a remuneração dos autarcas municipais é proporcional ao número de eleitores. Existem quatro escalões:
- Lisboa e Porto: 55% do salário do Presidente da República (4.604 euros);
- Municípios com 40 mil ou mais eleitores: 50%, ou seja, 4.186 euros;
- Concelhos entre 10 mil e 40 mil eleitores: 45%, o equivalente a 3.767 euros;
- Restantes municípios: 40% do vencimento do Presidente da República, isto é, 3.349 euros.
Além dos salários e despesas, os autarcas têm assegurados encargos com a Segurança Social e benefícios complementares, garantindo uma compensação que varia consoante o regime de dedicação do cargo e o tamanho do município. Este modelo procura equilibrar a remuneração com a complexidade e exigência de cada mandato, à semelhança do que acontece nas juntas de freguesia.
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