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a possibilidade dos bancos incluirem cláusulas nos contratos de crédito à habitração que permitem a alteração unilateral do valor do 'spread' pôs em pé de guerra instituições bancárias e consumidores, que reclamam uma tomada de posição das autoridades

 
o banco de portugal já remeteu este assunto para os tribunais mas afirmou que estas cláusulas não são proibidas, abrindo assim caminho a que cada banco decida livremente se adopta ou não esta prática
 
o diário económico perguntou a 10 bancos portugueses se iam ou não incluir estas clásusulas, classificadas como abusivas pela associaçãso de defesa dos consumidores (deco), nos seus contratos, apesar da carta branca passada pelo regulador
 
santander totta, crédito agrícola e popular, bpi e caixa geral de depósitos rejeitam categóricamente a possibilidade de vir a adoptar esta política. o barclays, que também não adoptou estas cláusulas, afirmou que pretende esperar pela decisão das autoridades para se pronunciar. millenium bcp, montepio e bes, todos apontados pela deco como praticantes desta nova política nos contratos de crédito, preferiram não fazer qualquer comentário ao diário. Também o banif preferiu o silêncio
 
segundo o mesmo jornal, no verão de 2008 a banca estava a praticar um ‘spread’ mínimo médio de 0,35%. atualmente, os preçários dos cinco maiores bancos a funcionar em portugal apontam para uma média dos ‘spreads’ mínimos de 1,39%, o que quer dizer que, em dois anos, este valor subiu quatro vezes 
 
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