Leonor Santos

Leonor Santos

A curiosidade e o fascínio pela escrita levaram a Leonor até ao jornalismo e a uma breve passagem pelo copywriting. É a fazer perguntas e contar histórias que a Leonor é mais feliz. Está no idealista/news.pt desde 2017 e ajuda o setor a ganhar frescura, "abrindo as janelas de casa" a novos horizontes.

Beelt

Construção: problema da falta de mão de obra “tenderá a agravar-se”

A crise na habitação em Portugal levou o Governo a lançar um pacote de medidas para combater a falta de oferta: seja para comprar ou arrendar, o país precisa de mais casas (e de forma mais rápida). O setor da construção tem, por isso, um papel determinante neste contexto, mas continua a debater-se com vários problemas, há já vários anos. Além da subida dos custos – alavancada pelo aumento da inflação – este segmento debate-se com a falta de mão de obra e dificuldades em atrair novas pessoas, tal como explica Bernardo Soares Coelho, diretor geral da Beelt, em entrevista ao idealista/news. O licenciamento, sem surpresas, é outro obstáculo.
imobiliário LGBTI+

Imobiliário LGBTI+: Portugal é uma “casa apetecível para viver”

Promover o sentido de comunidade e liberdade para que todos se sintam em casa. É esse o propósito da LisboaPride – Homes for Everyone, um projeto de João Passos, consultor imobiliário há mais de uma década, que continua a distinguir-se neste segmento de mercado em Portugal. O imobiliário LGBTI+ consolidou-se e atrai investimento, numa altura em que a procura internacional “não para de crescer”, segundo revela o especialista ao idealista/news. No nicho LGBTI+, diz, tem-se assistido a um crescimento da procura nas zonas limítrofes dos grandes centros urbanos e “cada vez mais na margem sul, reservando-se o centro de Lisboa, como o icónico Príncipe Real, mais a arrendamentos”. Portugal é, como nunca, uma “casa apetecível para viver”.
Ana Aresta

Pride: "Não basta intenções. Igualdade também precisa de investimento"

Portugal fez avanços em matéria de Direitos LGBTI+ nas últimas décadas, mas, neste momento, encontra-se estagnado em comparação a outros países. Ana Aresta, presidente da ILGA Portugal – Intervenção Lésbica, Gay, Bissexual, Trans e Intersexo, diz que é preciso “desbloquear o quanto antes os processos legislativos e governamentais que reforçam a proteção das pessoas LGBTI+ e das suas famílias”. Além disso, garante, “há uma enorme distância entre a proteção nas leis e a (des)proteção na sociedade”, sendo “incontáveis” os relatos de pessoas que são vítimas de discriminação e preconceito por se afirmarem ou serem percecionadas como pessoas LGBTI+. Para a responsável, “não basta proclamar intenções”, uma vez que “a igualdade também precisa de investimento”.