Permutas técnicas: novas regras travam negócio da troca de casas
A permuta de casas é uma alternativa à compra e venda de imóveis tradicional. Trata-se de uma solução que permite a troca de uma casa por outra, e que apresenta vantagens fiscais, nomeadamente através da redução de impostos a pagar, de que é exemplo o Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT). Mas o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) trouxe novidades nesta matéria, aprovando novas regras que colocam um travão às conhecidas “permutas técnicas”. Especialistas do setor consideram que esta alteração é (mais) um obstáculo aos negócios imobiliários e ao investimento.
Cara ou coroa: OE2023 entrou em vigor com surpresas para o imobiliário
Ano novo, novas regras no mercado imobiliário. No passado dia 1 de janeiro, entrou em vigor o Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que introduz várias medidas e alterações com impacto direto no imobiliário. O idealista/news pediu a fiscalistas e juristas que olhassem para este documento e identificassem algumas das novidades que consideram ser um benefício ou uma penalização para o setor.
Decorar com macramé: a arte milenar que é moda e enriquece a casa
O macramé é uma uma arte milenar que permite criar peças artesanais únicas. Virou tendência no mundo da decoração pelo seu caráter versátil, podendo ser usado de diversas formas e combinado com todos os estilos decorativos, do mais clássico ou vintage até ao mais moderno e minimalista. Permite trazer a beleza da natureza para os interiores, criar espaços aconchegantes, e dar um toque original aos ambientes. Marta Barros, artesã especializada nesta técnica e fundadora da TEX MB, explica em entrevista o idealista/news de que forma se pode integrar o macramé numa casa.
Build to Rent: a promessa que “esbarra” nos licenciamentos e impostos
O diagnóstico está feito: continua a faltar habitação em Portugal. Quer para comprar, quer para arrendar. E há um segmento com potencial para dar resposta a uma parte do problema no país, mas que não está a conseguir “deslocar”. Trata-se do multifamily (ou Build to Rent), um segmento alternativo focado na habitação construída de raiz destinada ao mercado de arrendamento, que em Portugal continua a “esbarrar” na elevada carga fiscal e nos atrasos dos processos de licenciamentos.
Investimento imobiliário: esperados (pelo menos) 1.800 milhões em 2023
Apesar do contexto geopolítico e tumulto económico provocado pelo aumento da inflação e taxas de juro, tudo indica que o setor imobiliário português deverá manter-se dinâmico e a atrair investimento este ano. Para 2023, a consultora imobiliária JLL estima, pelo menos, 1.800 milhões de euros em investimento. O montante poderá mudar, face à volatilidade das operações, mas as perspetivas de negócio são otimistas.
Requalificar o espaço público: a arte humaniza “as selvas urbanas”
Um museu ou galeria ao ar livre, acessível a todos. É assim que a arte urbana se apresenta. Ao serviço, também, da requalificação do espaço público, dá nova vida aos ambientes, alguns decadentes, recuperando a beleza das cidades e de vários ecossistemas ao redor do mundo. A arte de rua é, por isso, um instrumento de expressão direta dos seus criadores e “uma forma de humanizar as grandes "selvas urbanas"”, segundo Vanessa Teodoro. Nesta entrevista para o idealista/news, a artista visual reflete sobre a importância da arte na sociedade, e como é que esta pode melhorar e recuperar a paisagem urbana.
Sem falsos otimismos e sem alarmes: o que espera a mediação de 2023
Entre a euforia e depressão. O ano de 2022 apresentou-se como um ano bipolar, até esquizofrénico e marcado por vários desafios, também no setor da mediação imobiliária. Houve atividade, dinamismo e negócios, a crescerem lado a lado com a incerteza, face à reviravolta que a Guerra na Ucrânia trouxe, num cenário de pós-pandemia. As taxas de juro começaram a subir, a inflação disparou, e o poder de compra das famílias caiu, com Portugal a manter-se atrativo, ainda assim, como destino de investimento. O que esperar, afinal, de 2023? O idealista/news ouviu vários profissionais do imobiliário, procurando antecipar tendências e apontar desafios e oportunidades para o ano que aí vem.
Casas passivas made in Portugal: para viver melhor, consumindo menos
Com os preços da energia elevados e condições meteorológicas cada vez mais extremas – de cheias e tempestades até ondas de calor – , a sustentabilidade está na ordem do dia. Uma preocupação que se estende a vários setores, como é o caso da construção e imobiliário, focados na procura de soluções para construir edifícios eficientes e com menor impacto ambiental. As casas passivas são um bom exemplo. Ganharam popularidade no país, motivando a proliferação de negócios para dar resposta à procura. É o caso da Ecoconcept, uma empresa portuguesa especialista neste tipo de construção, que explica em entrevista ao idealista/news as vantagens deste método e o que o distingue dos demais.
Arquitetura sustentável “não deve ser um capricho, mas uma obrigação”
A sustentabilidade é mais do que uma mera tendência. É um novo imperativo, também, no imobiliário, uma vez que a construção civil é dos setores que mais gera impactos ambientais, devido ao elevado consumo de energia, de recursos naturais e geração de resíduos. E numa altura em que se discute o aumento dos custos de contexto, à boleia da guerra e alta inflação, nunca tanto se falou na importância da arquitetura sustentável para o futuro. Para o arquiteto Paulo Martins, esta “não deve ser um capricho, mas uma obrigação”. E explica porquê nesta entrevista ao idealista/news.
O grande desafio do mercado imobiliário: dar prioridade à habitação
Dar prioridade à habitação em Portugal. É este o grande desafio do mercado imobiliário no atual cenário macroeconómico.
