Grupos hoteleiros

A Câmara do Porto emitiu a 30 de janeiro de 2025 um alvará de construção para dar início à obra da adaptação da torre do Jornal de Notícias em hotel, respondeu a autarquia à Lusa, mas as obras ainda não avançaram. De acordo com o município, o alvará, emitido no início do ano, serve para “obras de demolição, ampliação e alteração para adequar a preexistência a hotel”.

A Hoti Hotéis aguarda há vários anos pelo desfecho de processos de investimento em dois projetos hoteleiros, um em Lisboa e outro em Monte Gordo, bloqueados por disputas legais e reviravoltas administrativas.

Mais de mil pessoas já assinaram a petição “Parar o Hotel do Quartel da Graça”, que pede a imediata revogação da concessão ao grupo Sana para a construção de uma unidade hoteleira no antigo Convento da Graça, em Lisboa.

Os dois maiores grupos hoteleiros portugueses, o grupo Pestana e o Vila Galé, estão entre os 130 maiores do mundo, segundo um ranking realizado pela publicação norte-americana Hotels Magazine, relativo ao ano de 2023. O mesmo avalia os maiores grupos hoteleiros com base no número de quartos operacionais até ao final do ano passado. A liderar a tabela encontra-se a cadeia norte-americana Marriott International. 

O grupo alemão NUMA, principal operador europeu de hotéis boutique e apartamentos turísticos totalmente digitalizados, anunciou recentemente a abertura de um novo hotel em Lisboa – será o segundo na capital portuguesa– e de outros três em Espanha: dois em Barcelona e um em Sevilha. 

O Grupo Bernardino Gomes – fundado na década de 70 pelo empresário português João Bernardino Gomes, que faleceu em 2006 – foi vendido à Palminvest, da qual faz parte Henrique de Castro, ex-COO da Yahoo! e atual administrador independente do Santander. O negócio está avaliado em cerca de 300 milhões de euros.

O grupo português Vila Galé vai avançar com uma nova unidade hoteleira na mesma região do Brasil onde decidiu abandonar o projeto que tinha após as críticas de que ia investir numa potencial zona de reserva indígena. Empresa quer “estudar bem” as oportunidades que entretanto surgiram.

O grupo hoteleiro português Vila Galé anunciou que já não vai construir um resort turístico no estado brasileiro da Bahia, num terreno que é reclamado pela comunidade indígena Tupinambá de Olivença. “Vamos ser forçados a abandonar este projeto”, disse a empresa.

O turismo veio para ficar em Portugal, havendo cada vez mais investidores estrangeiros interessados em apostar no setor hoteleiro, nomeadamente em Lisboa. Só na capital vão nascer, dentro de quatro anos (em 2022), seis novos hotéis, segundo a consultora Essentia. E mais: são seis cadeias que se vão estrear em território nacional.

Sabes quantos hotéis de marca portuguesa existem em território nacional e além-fronteiras? Como podes ver na imagem, o grupo Pestana Hotels & Resorts é o que tem mais unidades: 87 (27 no estrangeiro e 60 em Portugal). Seguem-se, por esta ordem, a cadeia Vila Galé e Tivoli Hotels & Resorts.

os principais grupos hoteleiros devem voltar a repetir a estratégia usada no passado de encerrar durante os meses de época baixa, na sequência da fraca taxa de ocupação que se regista no inverno.