Crédito malparado

Crédito malparado está a baixar em Portugal

No terceiro trimestre de 2024, Portugal registava um volume de 5.000 milhões de euros de crédito malparado no sistema financeiro, o equivalente a 2,4% do total de créditos concedidos, no valor de 211.100 milhões de euros, segundo dados que constam no estudo “Keep an Eye on the NPL & REO Markets”, da Prime Yield. Destaque ainda para o facto de o stock de crédito em incumprimento ter diminuído 10,7% em termos homólogos, o que representa uma redução de 600 milhões de euros.
Venda de crédito malparado

Portugal acelera venda de crédito malparado após 2 anos de quebra

As transações de créditos não produtivos parecem estar a reanimar em Portugal. Depois de dois anos de quebras, a venda de carteiras de crédito malparado no nosso país vai aumentar este ano, conclui um estudo da Prime Yield. Além da transação atípica do Projecto Cascais por 4,2 mil milhões de euros, deverão ser vendidos outros portfólios de créditos em incumprimento até ao final do ano.
Antas Green no Porto

Comercialização do Antas Green impulsiona negócio da Whitestar

O negócio da Whitestar, empresa detida pelo grupo britânico de fundos Arrow Global que em Portugal se assume como líder de referência na gestão e recuperação de crédito e imobiliário – nomeadamente de crédito malparado (NPL, na sigla em inglês) –, está em alta. No terceiro trimestre, registou uma subida homóloga de 215% na venda de imóveis, para um total de quase 49 milhões de euros, indica em comunicado.
Incumpridores de crédito

Famílias incumpridoras podem pedir novos créditos por vazio legal

Há um vazio legal no que diz respeito à venda de créditos malparados, que deverá ser resolvido em breve com a transposição de uma diretiva europeia sobre esta matéria para a legislação portuguesa. Estas novas regras europeias vêm, portanto, ajudar a que haja maior transparência dos créditos. E vão evitar situações em que famílias incumpridoras possam pedir novos empréstimos aos bancos, sem que estes saibam que se trata de um cliente de risco.
Venda de crédito malparado

Venda de crédito malparado com novas regras: famílias mais protegidas

Foram muitos bancos em Portugal que decidiram vender créditos malparados na última década, mobilizando mais de 10 mil milhões de euros. Mas fizeram-no sem qualquer enquadramento legal específico, levando a que muitos créditos da casa em incumprimento tenham sido vendidos a fundos de investimento, sem que os titulares tenham sido informados. Para evitar este tipo de situações e proteger as famílias, o Governo está a agilizar a transposição da diretiva europeia para a legislação portuguesa que vem regular este tipo de venda de créditos problemáticos.
Crédito habitação em incumprimento

Banca reduziu crédito habitação malparado em 2 mil milhões desde 2016

Continuam a soar os alarmes quanto ao risco de incumprimento do crédito habitação em Portugal, dado o contexto de elevadas taxas de juro e baixo poder de compra. Mas os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) revelam que o montante de empréstimos da casa problemáticos está em mínimos, registando cerca de 250 milhões de euros em fevereiro. Isto acontece porque os bancos têm vindo a reduzir a sua exposição a créditos habitação malparados desde a última crise financeira num montante superior a 2 mil milhões de euros.
Crédito malparado em Portugal

Crédito malparado em Portugal tem uma das maiores reduções da Europa

O crédito malparado na Europa caiu 1,3% entre o verão de 2023 e o mesmo período do ano anterior. E Portugal foi um dos países europeus com melhor desempenho na redução de crédito malparado último ano. O sistema financeiro nacional contabilizou 5.600 milhões de crédito em incumprimento no terceiro trimestre de 2023, menos 22% face aos 7.200 milhões registados registados no mesmo período do ano anterior, conclui um estudo da Prime Yield. Esta redução do volume de crédito malparado no sistema financeiro português explica também o facto de haver menos ativos deste tipo à venda. Mas o mercado deverá animar em 2024
Malparado no crédito habitação

Crédito habitação malparado desceu para mínimo histórico: porquê?

As famílias têm sentido maior dificuldade em pagar as prestações da casa dos seus créditos habitação a taxa variável, tendo em conta as elevadas taxas Euribor e custo de vida. Mas nem por isso o incumprimento dos empréstimos da casa tem subido. Aliás, segundo os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP), o malparado no crédito habitação caiu para 0,2% em dezembro de 2023, o valor mais baixo desde o início da série que remonta a 1998. A estabilidade no mercado de trabalho, a par das recomendações do regulador ajudam a explicar este mínimo histórico.
Crédito malparado em Portugal

Crédito malparado em Portugal cai – mas segue exposto ao imobiliário

Os bancos em Portugal estão empenhados em reduzir ao máximo os seus empréstimos não produtivos – os chamados non-performing loans (NPL) –, sobretudo, os expostos ao imobiliário. E têm conseguido: os dados mais recentes da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) revelam que Portugal foi o país europeu que mais conseguiu reduzir o montante de empréstimos não produtivos e também o que possui o valor mais baixo de todos. E a percentagem de créditos malparados expostos ao imobiliário diminuiu em setembro de 2023 para 3,8%. Mas, ainda assim, o nosso país é o terceiro da Europa que tem mais NPL no imobiliário.
Créditos habitação em incumprimento

Crédito habitação malparado sem subir – BdP passa no “teste” europeu

Os bancos portugueses estão expostos a riscos no imobiliário residencial, tendo em conta o elevado endividamento existente. Mas também estão empenhados em reduzir ao máximo os empréstimos malparados. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira revelam que o rácio de empréstimos não produtivos na habitação manteve-se nos 1,2% em setembro. E estes resultados só são possíveis porque o regulador português liderado por Mário Centeno tem cumprido os requisitos da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla inglesa) relativos ao acompanhamento de créditos habitação em risco de incumprimento.