Notícia do dia 20 de janeiro de 2025

casas de luxo

Como vender casas de luxo com estratégia e sofisticação

Vender uma casa de luxo em Portugal é um processo complexo que exige uma abordagem estratégica e personalizada. Seguir as práticas imobiliárias convencionais não é suficiente. Para ter sucesso na venda de propriedades de alto valor, é essencial compreender o perfil do comprador de luxo, que valoriza não apenas a propriedade em si, mas também o estilo de vida que esta pode oferecer. Deixamos-te algumas dicas para vender casas de luxo com sucesso.
Ren Ito

Ren Ito: "A arquitetura é um meio de enriquecer a vida das pessoas”

O português é quase perfeito. Percebe-se, apenas pela forma como fala, que o arquiteto Ren Ito, japonês a viver no Porto desde 2011, tem uma capacidade de ouvir muito especial. Talvez seja esse o segredo para perceber exactamente aquilo que os clientes querem, o respeito e o detalhe com que trabalha. O luxo é descrito como um processo igual a qualquer outro, “apenas com mais liberdade na escolha dos materiais”. Na verdade, é aqui que vive a contradição: os materiais utilizados na construção de luxo são muito mais duráveis e acabam por representar uma maior sustentabilidade financeira ao longo do tempo. “A arquitetura é um meio de enriquecer a vida das pessoas”, explica Ren Ito ao idealista/news para a rubrica Em casa do arquiteto.

Casas de luxo: “Há portugueses às compras e interessados em projetos”

Resiliência é palavra de ordem no segmento residencial de luxo nacional, que tem escapado entre os pingos da chuva à crise na habitação que se faz sentir em Portugal. O interesse dos investidores estrangeiros neste nicho de mercado não é recente e mantém-se intenso, mas são também muitos os portugueses que piscam o olho às casas de luxo. “Ao contrário do que muita gente pensa, não são só os estrangeiros que estão a comprar casas com valores mais altos. Há portugueses a fazer essas compras e muito interessados em conhecer os projetos preparados para sair da gaveta”, revela ao idealista/news Patrícia Barão, Partner Residential Dils Portugal.
ilha cozinha

Ilha e península de cozinha: descobre as diferenças

Umas vezes por questões de modernidade e gosto pessoal, outras vezes por necessidade. Várias são as respostas que podem justificar a escolha de uma ilha ou península. Todavia, para qual deves apontar o dedo na compra de uma delas para a tua casa?
Pedro Fontainhas, presidente da APR

Branded residences em Portugal: “Fenómeno está em franco crescimento”

Uma penthouse de dois andares no Parque das Nações (Lisboa) com vista para o rio Tejo é o cenário da conversa com Pedro Fontainhas, Diretor Executivo da Associação Portuguesa de Turismo Residencial e Resorts (APR). O luxo marca presença em todos os cantos do apartamento, que tem, por exemplo, um elevador para fazer a ligação entre os dois andares. Falamos de uma branded residence (residência de marca) que se encontra no último andar do Martinhal Lisbon Oriente e que está disponível no mercado para venda (o valor é desconhecido) e arrendamento, neste caso por cerca de 9.500 euros por noite. E sim, já teve inquilinos. “É um fenómeno mais recente em Portugal, mas que está igualmente em franco crescimento”, diz Pedro Fontainhas, em relação a este tipo de produto imobiliário.

“Casas de luxo tendem a criar emoções e oferecem experiências especiais”

“Os clientes têm expectativas mais exigentes quando compram um imóvel de luxo, e existe uma procura cada vez maior de um estilo de vida exclusivo através de serviços personalizados”. Quem o diz é Miguel Poisson, CEO da Portugal Sotheby’s International Realty, em entrevista ao idealista/news. “Os imóveis de luxo tendem a criar emoções e oferecem experiências especiais”, acrescenta, revelando que são muitos os portugueses que estão a investir no segmento residencial premium: “Em 2024, notámos uma distribuição significativa entre os clientes, com 57% nacionais e 43% internacionais (em alguns anos, a percentagem de estrangeiros é superior à de portugueses)”.

Construir (e viver em) casas mais pequenas: tendência ou necessidade?

Aumentar a oferta de casas no mercado, nomeadamente para a chamada classe média, é a solução apontada pela generalidade dos players do setor imobiliário para dar resposta à crise na habitação que se instalou em Portugal. Será, por exemplo, que se estão a construir casas mais pequenas no país, sendo esta uma nova “tendência” do mercado? “Se estivermos a falar do mercado residencial para portugueses, concordo”, começa por dizer ao idealista/news Luís Corrêa de Barros, CEO da promotora imobiliária Habitat Invest, salientando que é “uma das poucas formas que os promotores encontram para colocar no mercado residências acessíveis aos portugueses”.
Silent Home

Menos é mais: como o Quiet Luxury está a transformar as casas

Nos últimos anos, o mercado de design de interiores em Portugal tem assistido a uma transformação significativa, impulsionada por diferentes conceitos e tendências. Um deles é o Quiet Luxury, que também está na génese da Silent Home. Mais do que uma loja, assume-se como um projeto de vida.
Comporta

Lympid aposta na ‘tokenização’ de imóvel de luxo na Comporta

A fintech portuguesa Lympid, especializada em investimentos através de blockchain, anunciou a ‘tokenização’ de um empreendimento de luxo na Comporta, que será lançado no segundo semestre de 2025. Este projeto permite o investimento fracionado em imóveis numa das zonas costeiras mais prestigiadas de Portugal.
Garantia pública no crédito habitação em Portugal

Garantia pública no crédito da casa: 5 maiores bancos com 2.800 pedidos

Os cinco maiores bancos a operar em Portugal – Santander, Caixa Geral de Depósitos (CGD), BPI, Novo Banco e BCP – já receberam mais de 2.800 pedidos de crédito habitação ao abrigo da garantia pública para apoiar jovens a comprar a primeira casa. De recordar que foram 18 as instituições bancárias que aderiram à medida, pelo que o número tende a ser mais elevado.
Lei dos solos no Parlamento

Construção dispersa em solos rústicos traz riscos ambientais, diz ANMP

A Associação Nacional de Municípios Portugueses considerou, em parecer à proposta governamental de reclassificação de terrenos rústicos em urbanos para habitação, que a dispersão de construções em solo rústico deve ponderar “vários fatores e riscos”, incluindo a “sustentabilidade ambiental”.“A dispe
Juros no crédito habitação

Crédito habitação: juros voltam a cair para 4,091% em dezembro

As recentes descidas da Euribor e a contratação de taxas mistas mais acessíveis têm contribuído para a diminuição dos juros nos contratos de crédito habitação em Portugal. E em dezembro voltou a registar-se este decréscimo das taxas para 4,091%, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta trajetória é ainda mais notória nos novos empréstimos da casa, com os juros a cair para 3,349% no último mês do ano passado.
Claudia Reis Duarte

Governo prepara nova proposta para baixar o IVA da construção

O Governo está a ultimar uma proposta de lei para baixar o IVA aplicado à construção de habitação, passando da taxa normal de 23% para a taxa reduzida de 6%. Esta proposta surge após o chumbo, por parte da oposição, de uma autorização legislativa incluída no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025).
lei dos solos

Nova lei dos solos: urbanistas pedem alterações ao diploma

A Associação Portuguesa de Urbanistas (APU) lançou uma carta aberta ao Governo, manifestando preocupações e propondo alterações ao Decreto-Lei n.º 117/2024, que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT). Segundo a APU, a nova lei dos solos apresenta falhas estruturais e ignora questões essenciais para a eficiência do planeamento territorial e a promoção de habitação acessível.