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Home Staging ou a arte de criar cenários
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Ensinar a aproveitar e valorizar ao máximo o potencial de cada espaço e tornar as casas mais atrativas é o objetivo desta rubrica do idealista/news Portugal, assegurada pela Home Staging Factory. Hoje ajudamos-te a vestir a pele de um ator, ou seja, a criares o cenário ideal para valorizares a tua casa de forma a prepará-la para uma possível venda ou arrendamento.

A Home Staging Factory esteve na semana passada na FIL a convite da Intercasa para decorar uma sala de uma casa de férias. A ideia era recriar um ambiente que remetesse para as férias, ou seja, criar um cenário de férias.

Home Staging pode ser descrito como a arte de criar cenários dentro de uma casa (e mostrá-los corretamente!).

Criar um cenário que seja apelativo, acolhedor, que dê vontade de qualquer pessoa se instalar no espaço e que seja económico do ponto de vista financeiro (como qualquer cenário, tem um caráter temporário e deve-se ter esta questão em conta) é a base do Home Staging.

Pensar a casa como um palco e cada divisão como um cenário é um excelente ponto de partida para quem quer preparar uma casa para venda ou arrendamento.

Primeiro, há que lembrar que quando se está em palco há que mostrar o que se tem de melhor, potenciar os trunfos e minimizar os pontos menos positivos. Se o espaço é pequeno e tem pouca luz, teremos obviamente de diminuir o número de móveis e objetos e iluminar bem o espaço. Se o espaço é muito grande tem de ser bem trabalhado para não parecer que tudo ficar a nadar e fazer com que o ator se sinta perdido e desconfortável quando entra em cena.

Em palco há que mostrar os vários cenários e ambientes que o espaço pode proporcionar e trabalhá-los de acordo com as suas especificidades, limitações e a sua ou suas funções. 

  • área de cozinha – tem de ser um espaço prático, funcional, se possível também social. Se a cozinha é grande pode-se dar a ideia que se pode cozinhar em conjunto ao mesmo tempo que se bebe um vinho com os amigos, por exemplo
  • área de refeições – se o espaço permitir podem ser trabalhadas aqui várias áreas distintas, como por exemplo na sala, cozinha, terraço ou varanda
  • área social/lazer – também aqui podem ser explorados vários recantos e ambientes diferentes: ambiente de leitura, multimédia, de conversa...
  • área de dormir – associar ao descanso
  • área de vestir
  • área higiene/bem estar – as casas de banho devem ser trabalhadas ao máximo como áreas privativas de bem-estar – tipo spa
  • zonas exteriores

A ideia principal é pensar mais uma vez qual a história, qual a cena que se vai passar em cada divisão. E depois é ter em conta as regras dos cenários: tem de ter o mínimo indispensável, nada de excessos, o que importa é ser funcional, apelativo e, muito importante, evocativo e económico! 

Para que seja evocativo é importante ter alguns pormenores que ajudem o ator a entrar no ambiente pretendido. Por exemplo, uns livros e um candeeiro na zona de leitura, uma garrafa de vinho e umas tapas na cozinha, umas velas na casa de banho, etc. 

Ou seja, é como numa peça de teatro, onde temos de criar e mostrar o melhor cenário e evocar o tipo de vida que se consegue viver dentro daquelas paredes. 

Fazer o visitante sentir-se como ator dentro do espaço e levá-lo a imaginar-se a viver dentro daquela casa é o objetivo.

Quanto mais apelativo e evocativo for o espaço maior é a probabilidade do visitante passar a ser o novo ator em palco!

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