O parque de escritórios de Lisboa tem cerca de meio milhão de m2 disponíveis para arrendar, mas “a maioria são espaços obsoletos que não correspondem à atual procura do mercado”, disse Paulo Silva, diretor-geral da consultora imobiliária Aguirre Newman. Trata-se, de resto, de uma opinião partilhada por quem trabalha no setor.
Segundo o responsável, a prova de que há uma falta premente de novos espaços é que praticamente todos os projetos que estão neste momento em curso, sejam de construção nova ou reabilitações integrais, e que deverão ficar terminados nos próximos dois anos, já estão tomados. “São claros indicadores da exiguidade de espaços que existe neste momento no mercado de escritórios”, disse, citado pelo Expresso.
Os 18.000 m2 da Lisbon Tower, edifício que vai ser construído na Fontes Pereira de Melo em frente ao Fórum Picoas e que só vai ficar terminado em 2017, já estão praticamente tomados. O Marquês de Pombal 14, dos chineses da Narcipromov, também tem uma boa parte já reservada e o edifício do Edge Group, na Avenida 24 de julho, tem um contrato de pré-arrendamento com uma multinacional para ocupar a totalidade dos 10.000 m2, refere a publicação.
Também Marta Soares, responsável pelo departamento de Consultoria da Cushman & Wakefield, considera que “faltam espaços de qualidade e com dimensão no centro da cidade”. “A crise fez parar os projetos e o que está a surgir acaba por ser canalizado para residencial, onde as taxas de rentabilidade são maiores”, frisou.
Já Pedro Salema Garção, diretor-geral da Worx, é da opinião que a “escassez de oferta nova pode condicionar o número de transações” no segmento escritórios: “Efetivamente existe pouca oferta para ocupação imediata para empresas que procurem grandes áreas. Como exemplo temos o Parque das Nações (zona 5), onde atualmente é difícil encontrar disponibilidade de áreas acima dos 500 ou 1000 m2 para ocupação”.
Retalho e escritórios fazem disparar investimento em imobiliário comercial no país
Mais de metade (55%) dos quase dois mil milhões de euros investidos em imobiliário comercial no ano passado em Portugal são relativos ao setor do retalho, tendo-se verificado dez operações acima dos 50 milhões de euros. Já o setor de escritórios representou cerca de 25% do volume total, com cerca de 485 milhões de euros.
Escritórios: área contratada aumenta 60% até novembro
A área de escritórios contratada entre janeiro e novembro de 2015 atingiu os 131.995 m2, em termos acumulados, o que corresponde a um crescimento de 59% face à registada em igual período do ano passado (83.192 m2), segundo revela a Aguirre Newman.
Procura de escritórios dispara em Lisboa, seguindo onda de crescimento na Europa
A procura por espaços de escritórios continua em alta em Lisboa, acompanhando a tendência europeia. No terceiro trimestre de 2015, foram ocupados 54.388 m² de escritórios, o que correspnde a um crescimento de 155% face ao trimestre anterior e de 82% face ao mesmo trimestre de 2014.
Escritórios em Lisboa: mercado recupera e volta a níveis pré-pandemia
Há boas notícias no segmento de escritórios em Lisboa, tendo o primeiro trimestre ficado marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços, que ascendeu a 76.131 metros quadrados (m2). “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024”, indica em comunicado Bernardo Zammit e Vasconcelos, Head of Agency da Worx Real Estate Consultants.
Espanhola Monday aterra em Lisboa para abrir coworking de 4.500 m2
A Monday, nascida em Barcelona, propriedade do grupo Urbania, vai abrir o seu maior espaço de coworking no centro de Lisboa, com 4.500 metros quadrados (m2) e capacidade para 600 utilizadores. A rede de espaços de escritórios flexíveis considera Portugal um país prioritário para a consolidação da marca fora de Espanha.
Mudança de ministérios para CGD sem condições para avançar, diz novo Governo
No final de março e antes de tomar posse, o novo Governo liderado por Luís Montenegro viabilizou a mudança de ministérios para a sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa. Mas agora o recém-empossado ministro da Presidência, António Leitão Amaro, veio dizer que a mudança do Governo para o edifício da CGD “não estava preparada” pelo anterior Executivo socialista, pelo que não há, para já, condições para avançar.
Amancio Ortega compra imóvel de escritórios no Luxemburgo por 165 milhões
A Pontegadea, a empresa de investimentos imobiliários detida pelo empresário espanhol Amancio Ortega, fundador e maior acionista da Inditex (dona da Zara, entre outras marcas), “engordou” o seu portefólio, tendo comprado um edifício de escritórios no Luxemburgo por 165 milhões de euros. O imóvel, denominado Royal Park, é a sede da empresa CVC na capital do país e tem 10.000 metros quadrados (m2). Além do fundo CVC, também estão sediados no edifício o FIS Private Bank (agora deno
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