APEMIP

o negócio de compra e venda de imóveis deverá ter vivido em 2011 o pior ano das duas últimas décadas, escreve o diário económico (de) citando a conclusão da associação portuguesa dos profissionais e de empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), que tem por base as estimativas de transacç

lisboa foi a região mais afectada pela desvalorização do sector imobiliário.

em 2010, os portugueses compraram cerca de 2.600 imóveis com recurso às leiloeiras, mais 30% face a 2009. uma tendência que se deverá manter, ou mesmo aumentar, este ano.

comprar casa é, para muitos portugueses, cada vez mais complicado. os preços são elevados e, numa época em que crise, austeridade e “troika” são as palavras mais ouvidas, o investimento em habitação fica para segundo plano.

a reavaliação de 5,2 milhões de imóveis para efeitos de imposto municipal sobre imóveis (imi), até ao final do próximo ano, vai significar, a partir de 2013, que vai duplicar a carga fiscal sobre os prédios urbanos.

os bancos ficaram com mais de 5.000 casas nos primeiros dez meses do ano – entre janeiro e outubro -, devido a incumprimentos no crédito à habitação e à construção.

o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, considera que há “muito mais procura” de casas para arrendar que oferta, “o que faz com que o proprietário saiba, de antemão, que pode colocar a renda acima do valor do mercado caso ache

há cada vez menos pessoas a optar por comprar casa em portugal, sendo que o mercado de arrendamento, apesar de ainda não responder à oferta, tem ganho muitos adeptos.

o presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, disse ter dúvidas relativamente à viabilidade económica e social da liberalização das rendas.

a associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária em portugal (apemip) tem recebido queixas de “concorrência desleal” dos bancos, que tentam escoar os imóveis que têm em sua posse.

o mercado de arrendamento é cada vez mais atractivo para os portugueses, mas a procura é muito superior à oferta.

os portugueses estão a optar cada vez mais pelo mercado de arrendamento, mas a oferta ainda não é suficiente.

a procura de casas para arrendar atingiu em setembro o nível mais elevado dos últimos dois anos.

as casas novas em lisboa podem custar mais de 500 mil euros e demoram cerca de quatro anos a serem vendidas. segundo o jornal i, que se apoia num estudo da consultora imobiliária aguirre newman, a maioria dos imóveis são t2 e t3 e têm, em média, 144 m2.

a associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip) alertou para a existência de um “boom” de penhoras de casas devido ao aumento do imposto municipal sobre imóveis (imi).

as receitas do imposto municipal sobre imóveis (imi) cresceram 72,7% entre 2002 e 2010, passando dos 605 milhões para 1.045 milhões de euros.

quase quatro mil imóveis (3.900) foram entregues aos bancos nos primeiros oito meses do ano por incumprimento nos créditos à habitação e construção.

pedir dinheiro ao banco para comprar casa é cada vez mais complicado, devido às condições exigidas pelas entidades, que praticam “spreads” elevados e apenas financiam até 80% do valor da avaliação habitação, entre outros factores.

os bancos têm cada vez mais casas penhoradas na sua posse.

 o sector imobiliário em portugal está a atravessar a pior crise dos últimos 21 anos. a garantia é deixada pelo presidente da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), luís lima, em declarações à rtp.

a associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip) estima que a venda de casas este ano caia para o valor mais baixo dos últimos 32 anos. em causa está a dificuldade de acesso ao crédito à habitação e a “concorrência ‘desleal’” praticada pelos bancos.

os empresários da construção e do imobiliário, que estiveram reunidos na sexta-feira com a ministra do ordenamento do território, assunção cristas, querem que os rendimentos prediais tenham uma tributação de irs atractiva e que potencie o investimento no sector.

há cada vez mais pessoas a procurar casa para arrendar em lisboa, apesar da oferta ainda não ser suficiente.

as empresas de mediação imobiliária têm conseguido manter algum negócio em tempo de crise através da venda de casas penhoradas pelos bancos, em condições preferenciais e crédito garantido até 100 por cento.