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a procura de casas para arrendar atingiu em setembro o nível mais elevado dos últimos dois anos. segundo um estudo da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), que tem por base pesquisas de imóveis no portal casayes, 32% da procura diz respeito a imóveis para arrendar, um valor que sobe para perto de 40% se apenas analisadas as pesquisas feitas nos distritos mais metropolitanos

de acordo com o diário económico (de), que cita responsáveis da apemip, não é de admirar que a opção do arrendamento seja uma hipótese cada vez mais atractiva face à compra de habitação própria, sobretudo em tempos de austeridade. “este comportamento reflecte a deterioração sistemática que tem atingido a capacidade das famílias, mas também uma profunda mudança da forma com estas encaram o mercado imobiliário, constatando que existem alternativas sustentáveis, mesmo que a curto e médio prazo, à habitação própria permanente"

o estudo da apemip permitiu ainda concluir que as famílias procuram casas para arrendar com valores baixos: 70,8% das pesquisas estava concentrada em arrendamentos até 500 euros por mês

entretanto, e segundo o jornal de negócios, há cada vez mais pessoas a optar pelo arrendamento com opção de compra. na opinião de beatriz rubio, ceo da remax em portugal, esta opção “é uma aspirina para os proprietários que não conseguem vender”. “não lhes soluciona o problema, mas alivia e, ao mesmo tempo, é uma hipótese para quem quer comprar, mas não tem possibilidades financeiras imediatas”, explicou

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