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confederação critica governo pelo “secretismo” em torno da nova lei das rendas

os portugueses estão a optar cada vez mais pelo mercado de arrendamento, mas a oferta ainda não é suficiente. segundo luís lima, presidente da associação portuguesa de empresas de mediação imobiliária (apemip), o mercado continua à espera da nova lei das rendas e exige uma nova solução fiscal para os rendimentos prediais. “só a adopção de outra solução fiscal sobre os rendimentos provenientes do arrendamento urbano (que não a sua integração em sede de irs ou irc) poderá multiplicar as receitas fiscais provenientes desta fonte”, disse o responsável, citado pelo jornal de negócios (jdn)

de acordo com o responsável, “a adopção de uma taxa liberatória nos arrendamentos urbanos é indispensável para cativar mais investimentos para o sector”. sublinhe-se que o governo estudou a hipótese de avançar com uma taxa liberatória de 21,5% para os rendimentos prediais, no âmbito do orçamento do estado para 2012, mas acabou por não avançar com a proposta, baseando-se no acordo assinado com a “troika”, que proíbe descidas de impostos

o executivo continua a preparar um documento com as alterações à lei do arrendamento urbano, sendo que estas só deverão ser conhecidas no final de dezembro. na opinião de luís lima, “não haverá reabilitação urbana digna desse nome sem um mercado de arrendamento a funcionar”. o líder da apemip adiantou que a agilização dos despejos e a criação de uma taxa liberatória no arrendamento urbano são objectivos cruciais a ter em conta pelo governo

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