O planeta Terra bateu o recorde do dia mais quente alguma vez registado dia 22 de julho de 2024, de acordo com dados preliminares do Copérnico, programa de monitorização do clima da União Europeia (UE). E apesar das ondas de calor sempre terem existido, estão a tornar-se cada vez mais frequentes e intensas. No futuro, se nada for feito, as cidades poderão atingir condições térmicas que vão afetar a utilização dos espaços públicos e a saúde humana. E é por isso que pensar a morfologia do tecido urbano e construção sustentável é mais importante que nunca. Mas planear e desenhar as cidades, assim como as casas, tendo em conta os desafios climáticos, exige uma “abordagem interdisciplinar”, tal como explica André Nouri, investigador e arquiteto urbanista, em entrevista ao idealista/news.