Casa

foi publicada em diário da república (dr), esta quarta-feira, a clarificação da legislação que permite o reembolso antecipado de planos poupança-reforma (ppr) com mais de cinco anos para pagar prestações da casa.

de acordo com as contas do dinheiro vivo, o banif e a caixa geral de depósitos são os bancos que cobram “spreads” mais elevados na concessão de um crédito à habitação (5,95%) – tendo em conta uma simulação para um empréstimo de 100 mil euros a 40 anos indexado à euribor a seis meses.

os fundos imobiliários são provavelmente os únicos investimentos que mantêm alguma estabilidade no sector, um dos mais afectados pela crise. fugindo à regra, foi o único segmento do ramo imobiliário em que a curva foi ascendente.

a partir desta segunda-feira (dia 10) os bancos estão proibidos de aumentar o “spread” (margem de lucro) do crédito à habitação das famílias que queiram arrendar a casa ou cujo empréstimo seja renegociado por causa de divórcio.

o forte crescimento do desemprego, mas também a redução do rendimento através do aumento da carga fiscal, tem feito disparar o número de famílias que entram em situação de incumprimento no crédito para o nível mais alto de sempre.

a descida das taxas de juro no mercado, para mínimos de mais de dois anos, permitirá uma redução entre 5% a 10% na prestação da casa, consoante a taxa euribor contratada.

o cenário a que foi possível assistir esta quinta-feira no hemiciclo é raro de acontecer: os deputados dos vários partidos, ainda que com as habituais divergências, falaram praticamente a uma só voz sobre a necessidade e urgência de mudar as regras do crédito à habitação no país, apresentando também

um estudo do eurobarómetro realizado em dezembro concluiu que quase um milhão de portugueses (10% da população) admite deixar a casa onde vive este ano, mais do dobro quando comparado com o mesmo período do ano passado: em 2011, o mesmo relatório apontava para que 4% dos portugueses abandonassem a s

pela primeira vez no último ano – desde março de 2011 -, os bancos aumentaram a carteira total de crédito à habitação, pelo que, em fevereiro, os novos empréstimos ultrapassaram o montante de amortizações.

há cada vez mais casas à venda no país, mas a oferta não anda de mãos dadas com a procura. no entanto, e apesar de o sector imobiliário estar a ser bastante afectado pela crise, não é impossível conseguir vender a casa.

portugal é o terceiro melhor país do mundo para investir numa segunda casa. espanha e frança, por esta ordem, ocupam os dois primeiros lugares da lista, elaborada pelos leitores da revista britânica de imobiliário “a place in the sun”.

trata-se de uma realidade pouco conhecida pela maioria dos portugueses, mas que pode ser vista como solução alternativa para os consumidores com dificuldades económicas.

comprar casa é cada vez mais difícil para quem tem de contrair um crédito à habitação, já que os “spreads” não param de subir – chegam quase aos 8%. a tendência passa por optar pelo mercado de arrendamento, que é, aliás, uma das medidas prevista no memorando de entendimento da “troika”.

comprar casa com recurso a empréstimo bancário está cada vez mais complicado, porque os “spreads” praticados pelos bancos não param de subir, chegando já quase aos 8%.

muito se tem falado no aumento das taxas de imi sobretudo depois de o governo ter mesmo avançado, no início deste mês, com a reavaliação de mais de 5,4 milhões de imóveis urbanos que ainda não pagam impostos de acordo com os valores de mercado, por não terem sido reavaliados à luz das novas regras e

 fonte: inea taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 0,031% em novembro face a outubro, fixando-se em 2,705%. segundo o instituto nacional de estatística (ine), a prestação média vencida foi 281 euros, mais um euro que em outubro

os portugueses estão cada vez mais determinados em arrendar casa em vez de comprar. esta é, de resto, uma das medidas previstas no memorando de entendimento assinado entre o governo e a “troika”.

o tribunal europeu dos direitos do homem (tedh) condenou o estado português a pagar 6.400 euros por danos morais, mais mil euros por despesas judiciais à proprietária de um imóvel que viu arrastar-se em tribunal um processo relativo ao não pagamento de uma renda.

os bancos estão a emprestar cada vez menos dinheiro para efeitos de crédito à habitação.

o banco central europeu (bce) decidiu, quinta-feira, cortar a taxa de juro de referência da zona euro em 25 pontos base, para 1%, que assim regressa ao nível mínimo histórico.

pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa é cada vez mais complicado.

a ex-líder do psd, manuela ferreira leite, considerou que o aumento do imposto municipal sobre imóveis (imi) era “dispensável”, frisando que se trata de uma das medidas “mais gravosas do orçamento do estado (oe)” para 2012.

pedir empréstimo ao banco para comprar casa é cada vez mais complicado, visto que os juros inerentes à concessão de um crédito à habitação não param de aumentar. ou seja, a prestação também é cada vez mais alta.

um estudo realizado pela confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci) concluiu que o estado teria mais receita se fosse criada uma taxa única de irs para as rendas equivalente à que já existe para os depósitos bancários, de 21,5%.