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vender a casa sem sair dela

trata-se de uma realidade pouco conhecida pela maioria dos portugueses, mas que pode ser vista como solução alternativa para os consumidores com dificuldades económicas. segundo a associação portuguesa para a defesa dos consumidores (deco), “a venda de casas é cada vez mais difícil, com os bancos a negar muitos pedidos de crédito”, pelo que a “venda de casa com reserva de usufruto pode dar uma ajuda”. de acordo com o jornal i, o método é simples: o dinheiro arrecadado com o negócio pode ajudar quem tem dificuldades económicas a equilibrar as finanças. optando por esta opção, as pessoas conseguem a verba necessária e podem acordar com o comprador continuar a viver na casa

a maior dificuldade passa por pôr esta modalidade em prática no país, já que pode ser difícil conseguir encontrar um comprador que aceite comprar o imóvel com reserva de usufruto. as próprias mediadoras imobiliárias não disponibilizam esta oferta. “a era não faz este tipo de negócio, embora tenhamos conhecimento da existência desta solução. sabemos que em alguns países da europa esta é já uma prática comum. em portugal, esta é uma possibilidade ainda pouco explorada e pensamos que, por questões de ordem cultural, não terá grande expressão ou procura por parte do mercado”, adiantou a empresa, em declarações ao jornal i. uma opinião, de resto, partilhada pela remax

para ricardo sousa, administrador da century 21, esta opção seria a solução idealse existisse já um mercado de arrendamento activo e profissional com capacidade de atrair investidores para este tipo de modalidade”

de acordo com a deco, trata-se de um negócio que interessa sobretudo a investidores com dinheiro para aplicar e que não tenham pressa em habitar a casa. “pode ser uma solução viável para pais com filhos pequenos que aproveitam para comprar uma casa para quando os filhos forem adultos”, referiu a associação

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