Construção em Portugal

O setor dos materiais de construção fatura no exterior quase o dobro da indústria do calçado. Em 2013, as exportações ficaram nos 3,1 mil milhões de euros, mais 8% que no ano anterior. Trata-se de um valor bem mais elevado face aos 1,7 mil milhões obtidos com venda de sapatos portugueses no estrangeiro.

“As casas e a construção portuguesa têm muita qualidade”. A garantia é dada por Luís Lima, presidente da CIMLOP e da APEMIP, ao idealista News. “Em Portugal vendem-se imóveis com qualidade e não passaportes ou vistos. Nós vendemos imobiliário”, diz.

A produção na construção cresceu 6,7% na Zona Euro e 5,5% na União Europeia (UE) em fevereiro face ao mesmo mês do ano passado, segundo dados do Eurostat. Em Portugal verificou-se uma tendência inversa, já que o país registou a segunda maior descida homóloga (-11,5%). Pior só mesmo a Roménia (-14,7%).

Os moradores de dois bairros em Azeitão, Setúbal, estão em risco de serem despejados.

A construção é um dos setores mais afetados pela crise, e o problema é que a tendência parece manter-se ano após ano.

Os custos de construção de casas novas subiram 0,9% em Portugal em dezembro de 2013, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior.

Em novembro, o índice de produção na construção apresentou uma quebra homóloga mais lenta face à verificada em outubro. Ou seja, no penúltimo mês do ano passado, este indicador teve uma variação homóloga de -14,8%, quando em outubro tinha sido de -15,8%.

A Produção na Construção em Portugal caiu 15,1% em outubro quando comparada com o mesmo mês do ano passado.

Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e Imobiliário (CPCI), não tem dúvidas: as construtoras nacionais apostam cada vez mais nos mercados estrangeiros.

Em setembro, a produção no setor da construção em Portugal registou uma queda de 12,3% face ao mês anterior. Trata-se da maior queda entre os países da União Europeia (UE) que disponibilizaram dados – 15 num total de 18.

O gráfico em cima mostra a evolução do Índice de Produção na Construção nos últimos dois anos.

A maior parte dos empregos perdidos no último ano – 84 mil dos 103 mil – são oriundos do setor da construção e do imobiliário.

em agosto, a produção na construção em portugal sofreu, pelo segundo mês seguido, a maior queda da união europeia (ue): -12,8% face ao mesmo mês do ano passado. por outro lado, aumentou 10,8% quando comparada com julho deste ano.

em julho, a produção na construção em portugal caiu 16,3% face ao período homólogo, sendo a maior descida verificada conjunto da união europeia (ue).

o gráfico em cima indica a evolução da construção de casas nos eua e da atribuição de licenças para a edificação das mesmas desde 2005

em junho de 2013, o saldo do crédito concedido às empresas de construção era inferior a 19 mil milhões de euros, o que, de acordo com a análise de conjuntura da fepicop -federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas - relativa ao mês de agosto, traduz um recuo para níveis de julho

há 769 milhões de euros de obras públicas prontas a avançar, mas que tardam em ser adjudicadas.

no segundo trimestre do ano, o índice de novas encomendas na construção registou uma quebra homóloga de 11,3%.

o presidente do sindicato da construção de portugal, albano ribeiro, condenou a escalada de situações de “escravatura” de trabalhadores portugueses do sector, quer em portugal – onde recebem 300 euros por mês – quer no estrangeiro, para onde são levados por “angariadores” e “redes mafiosas”segundo o

em junho, a produção na construção caiu 3% na zona euro, quando comparada com o mesmo mês do ano passado. já no conjunto dos 27 países da união europeia (ue), a queda foi de 1,5%. portugal foi o segundo país da ue onde a queda foi maior (12%).

a conclusão da auto-estrada do marão, que ligará amarante a vila real e inclui um túnel rodoviário com 5,6 quilómetros, tem suscitado muita polémica.

o índice de custos de construção de habitação nova estabilizou em junho, tendo registado uma variação homóloga de 1,2%, idêntica à de maio.

a associação dos industriais da construção civil e obras públicas (aiccopn) diz estar “perplexa” com os “atrasos incomportáveis” na revisão dos planos directores municipais (pdm) da maioria dos concelhos, alertando para o facto de haver processos que “se arrastam” por mais de dez anossegundo o expre