Novo simplex dos licenciamentos urbanísticos

Simplex urbanístico vai a Conselho de Ministros nas próximas semanas

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, adiantou na sexta-feira, dia 4 de julho, que a revisão do Simplex Urbanístico irá a Conselho de Ministros nas próximas semanas.“O processo legislativo do Simplex está fechado e, portanto, irá a Conselho de Ministros nas próximas semanas”,
Patrícia Gonçalves Costa

Construção de casas: “Governo empenhado em eliminar todos os bloqueios”

“Temos de aumentar a produção de construção de habitação e aumentá-la nos vários setores. Desengane-se quem acha que o setor público vai conseguir resolver sozinho este problema”. Salientando que o problema no acesso à habitação não é exclusivamente nacional, Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação, deixa um aviso: “O Governo está empenhado em eliminar todos os bloqueios, em fazer as alterações necessárias para que todos os projetos tenham uma concretização clara”.
Simplex acelera licenciamentos de casas

Simplex acelera licenciamentos para construção de casas novas

Nos primeiros dez meses do ano, ou seja, entre janeiro e outubro, foram licenciados 28.004 fogos em Portugal, mais 0,7% que no período homólogo. Um ‘boom’ de licenças para habitação nova que acontece já com a entrada em vigor do simplex dos licenciamentos urbanísticos – o Decreto-Lei n.º 10/2024 – que se deu a dois tempos: algumas medidas avançaram em janeiro e outras em março.
construção nova

Fogos licenciados em construções novas caíram 8,9% até junho

O número de fogos licenciados em construções novas caiu 8,9% no primeiro semestre deste ano, em relação ao período homólogo, com o licenciamento municipal a apresentar também um recuo, adiantou a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN). Nos primeiros seis meses des
Construção de casas em Portugal

Casas novas: licenças a cair com simplex, incerteza e menor construção

O simplex dos licenciamentos urbanísticos chegou ao mercado no início de 2024 com a promessa de acelerar a emissão de licenças de casas e eliminar processos burocráticos na construção. Mas, cerca de oito meses depois, o mercado depara-se com uma descida na licença de casas novas na ordem dos 10%. Os especialistas em imobiliário ouvidos pelo idealista/news não têm dúvidas de que a menor dinâmica na construção, a falta de confiança dos investidores e a instabilidade legislativa estão por detrás desta queda. E apontam também o dedo ao diploma do simplex que foi “mal feito”, estando agora o mercado à espera que seja revisto e regulamentado pelo atual Governo. Para já, as dúvidas que pairam sobre as autarquias e projetistas são muitas, havendo mesmo dificuldades de adaptação às novas regras de licenciamento urbano, o que acaba por atrasar a construção de casas e o aumento de oferta de habitação a preços acessíveis.
Licenciamento de edifícios

Construção nova de casas: licenciamentos caem 9,4% em 2023 

Foram licenciados 23.439 edifícios em Portugal em 2023, menos 6,1% que no ano anterior. Destaque para o facto de os edifícios licenciados em construções novas totalizarem 14.042, tendo havido uma diminuição de 9,4% face a 2022. No mesmo período, foram licenciados 39.096 fogos, um aumento de 3,1% face a 2022 (37.930 fogos). Dos fogos licenciados, 32.519 são relativos a construções novas para habitação familiar, representando um aumento de 6,0% em relação ao ano anterior (30.669). Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (18 de julho de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). 

“Carga fiscal não pode continuar a ter tanto peso na habitação”

Seria necessário construir cerca de 60.000 casas por ano para resolver o problema da habitação em Portugal, segundo Jorge Nandin de Carvalho, presidente da Associação Portuguesa de Projetistas e Consultores (APPC). Para este responsável, a crise habitacional tem as suas raízes num “desalinhamento dos rendimentos dos portugueses face aos atuais custos dos terrenos e aos custos de construção”, sendo necessário, por isso, combatê-la em várias frentes. A carga fiscal é uma delas – mas não é a única –, tal como explica em entrevista ao idealista/news.

Estão a ser licenciados menos edifícios – mas há mais concluídos 

Entre janeiro e março de 2024, foram licenciados 5,7 mil edifícios, o que representa uma diminuição de 11,3% face aos mesmos três meses do ano passado (-0,9% no 4º trimestre de 2023). No que diz respeito aos edifícios concluídos, aumentaram 4,5% em comparação com o período homólogo (+2,1% no quarto trimestre de 2023), totalizando 3,8 mil edifícios. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (12 de junho de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Casas novas com licença

Licenciamento de casas novas desce no início de 2024 apesar do simplex

O simplex dos licenciamentos urbanísticos entrou em vigor no início de 2024 prometendo agilizar a obtenção de licenças em novos projetos de habitação. Mas o objetivo não foi, para já, conseguido. Isto porque, segundo os dados da AICCOPN relativos ao primeiro trimestre de 2024, houve uma redução homóloga de 14,5% das licenças para obras de edifícios residenciais e ainda uma queda de 23,1% no número de fogos licenciados em construções novas.
Simplex dos licenciamentos em Portugal

Portarias complementares ao simplex urbanístico publicadas em DR

O (Decreto-Lei n.º 10/2024), que procede à reforma e simplificação dos licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria – o chamado simplex dos licenciamentos urbanísticos –, entra em vigor esta segunda-feira (4 de março de 2024), tendo as portarias necessárias para a operacionalização e aplicação do diploma, que vem alterar e simplificar muitos dos procedimentos do antigo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), já sido publicadas em Diário da República (DR).
Construção em Portugal

Construção em Portugal cresceu em 2023 – mas licenciamentos caíram

Apesar do clima desafiante, a economia nacional terá crescido 2,3% em 2023, tal como estimou recentemente o Instituto Nacional de Estatística (INE). E o setor da construção terá contribuído para atenuar os efeitos da alta inflação e elevados juros nas contas do país, já que o valor bruto da produção no setor terá aumentado 3,4% em termos homólogos. Mas o licenciamento de obras continuou aquém das expectativas, uma vez que foi registada uma redução de 8,8% nas licenças para edifícios novos, muito embora o número de casas novas licenciadas tenha subido. Esta é uma questão que o simplex dos licenciamentos promete começar a resolver já este ano.
Impacto do simplex na compra e venda de casas

Simplex na venda de casas: Governo justifica-se com “controlo prévio”

O novo simplex dos licenciamentos urbanísticos traz várias novidades para o setor imobiliário. Desde logo porque, no momento da celebração do contrato de compra e venda de um imóvel, deixa de ser obrigatório exibir ou provar a existência da ficha técnica de habitação e da autorização de utilização. Uma preocupação já deixada ao idealista/news pelo bastonário da Ordem dos Notários, Jorge Batista da Silva. O Governo responde e explica que, apesar da dispensa de apresentação de licença e ficha técnica do imóvel na escritura, mantêm-se em vigor mecanismos de “controlo prévio”. 
Simplex dos licenciamentos

Simplex do urbanismo: prós e contras segundo investidores e promotores

Há muito que os vários players do setor imobiliário – promotores, investidores e mediadores, entre outros – reclamam mudanças nos processos de licenciamento. Menos burocracia, mais rapidez, exigem. Tudo em prol do aumento da oferta de casas no mercado. O novo ano trouxe novidades, com a entrada em vigor do simplex dos licenciamentos urbanísticos: o Decreto-Lei n.º 10/2024. “Regra geral, o simplex trouxe notícias animadoras para o setor imobiliário, tendo sido um diploma de vários prós”, começa por dizer ao idealista/news Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII). “Levanta-se [no entanto] a dúvida de saber se não terá ido longe de mais em alguns casos”, acrescenta.
Comprar casa sem licença

Comprar casa sem apresentar licença: tudo o que muda no simplex

Comprar casa sem exibir licença é uma das novidades do simplex do licenciamento que está a gerar uma nova vaga de preocupações, por ser uma potencial fonte de problemas, caso seja mal aplicada. Se antes era obrigatório apresentar uma licença de utilização no ato da venda, agora deixou de o ser. Ao criar este mecanismo, a ideia do Governo socialista - agora em gestão - era aumentar a oferta de casas no mercado português, agilizando transações, reduzindo custos, e tornando assim o mercado imobiliário mais dinâmico. Mas também há riscos a serem considerados, desde logo a compra de casa sem licença, com construções ilegais, bem como a dificuldade em contratar um crédito habitação. Para ajudar as famílias e os investidores a estarem mais protegidos na hora de comprar casa em Portugal no âmbito da nova legislação, o idealista/news foi ouvir o Banco de Portugal (BdP) e vários especialistas sobre o que muda na compra e venda de casas. E preparou este guia que não podes perder: aqui encontras todos os prós e contras da medida do novo simplex do urbanismo explicados ponto por ponto, com fundamento jurídico.
Compra de casa com licença

Simplex permite venda de casa sem licença - os riscos para quem compra

Em Portugal, há falta de habitação disponível e a custos acessíveis. E esta é uma questão urgente que o novo simplex dos licenciamentos urbanísticos se propõe a resolver, ajudando a colocar mais casas no mercado através da reconversão de imóveis comerciais em habitação, da eliminação de licenças ou ainda mediante a uniformização e simplificação dos licenciamentos nas autarquias. Este diploma - que o Presidente da República promulgou no dia 4 de janeiro limitando as simplificações às que tenham “repercussão direta na promoção de mais habitação" - traz várias novidades também no que diz respeito à compra e venda de casas, já que deixa de ser obrigatório apresentar, por defeito, a licença de utilização na hora da aquisição. Mas esta nova prática traz perigos para as famílias e os investidores, uma vez que correm o risco de assumir a compra de casas com construções ilegais e verem-se depois inibidos de conseguir contratar um crédito habitação, além de outros, avisa Jorge Batista da Silva, Bastonário da Ordem dos Notários, em declarações ao idealista/news.
Simplificar licenciamentos na construção

Simplificação de licenciamentos aguarda aprovação de Marcelo

Para dar resposta ao difícil acesso à habitação em Portugal que afeta jovens e cada vez mais famílias de classe média, o Presidente da República deu luz verde em agosto ao pedido de autorização legislativa que permitiu ao Governo desenhar o decreto-lei que procede à reforma e simplificação de licenc

Imobiliário no limbo? “Portugal está a perder o comboio”

A ligação de Carlos Cercadillo ao imobiliário português é antiga. O investidor espanhol chegou ao país há 20 anos, através da empresa Hercesa, que vendeu em 2006. Nesse ano, criou a Cerquia e mais tarde, em 2018, a CleverRed, e também a Clever Real, spin off, gestora que teve como parceiro a Acciona, uma empresa de referência espanhola ligada à construção, energia e imobiliário, com o objetivo de expandir a sua presença em Portugal no setor residencial e assumir-se como um promotor de referência no país. Agora, com o país mergulhado numa crise habitacional, Carlos Cercadillo faz-se valer da experiência adquirida ao longo dos anos no setor do imobiliário e mete o dedo em algumas feridas, como por exemplo a incerteza gerada com os processos de licenciamento. “O que está a acontecer é que há um bloqueio no urbanismo”, denuncia em entrevista ao idealista/news, avisando que “os investidores imobiliários já estão a questionar os investimentos em Portugal”.