Uma casa passiva na Coreia onde a tradição e a modernidade se unem

O continente asiático tem tradições ancestrais que englobam todos os aspetos sociais: desde festivais ou gastronomia até à habitação. Na Coreia, por exemplo, existe uma tradição arquitetónica chamada Hanok, que está presente na sociedade coreana há quase 2.000 anos. É um estilo próprio, com casas de telhado de duas águas, varandas, habitações mal mobiladas e fácil redistribuição de espaços, bem como elementos de refrigeração e aquecimento a que hoje chamamos a casa passiva. Este modelo de construção tradicional foi a inspiração para o projeto desta casa de fim-de-semana.
Passive House: mais saudável, eficiente e pode custar menos que a construção tradicional

Passive House: mais saudável, eficiente e pode custar menos que a construção tradicional

Maior qualidade de vida, que se reflete no conforto e na saúde, mas também ganhos em termos de poupanças com energia e para o ambiente. De forma resumida, são estes os grandes benefícios de uma "casa passiva" e que, cada vez mais, têm vindo a ser percecionados e valorizados pelo mercado em Portugal. "Temos assistido a uma procura maior de clientes que pretendem construir ou reabilitar de acordo com a Passive House", confirma João Marcelino, presidente da direção da Associação Passivhaus Portugal.
Passive House em Ílhavo

Uma casa mais cómoda, que gasta menos energia e custa o mesmo a construir? Assim é uma Passive House

Portugal já começou a aderir à moda internacional das chamadas Passive Houses (casas passivas) que se distinguem por um melhor conforto, eficiência e desempenho, nomeadamente, a nível energético. Inspiradas num conceito que chega da Alemanha, há três casas destas no país e outras 15 em construção, mas é preciso "continuar a divulgar o conceito Passive House", segundo João Marcelino, presidente da Associação Passivhaus Portugal.