Reino Unido

No século XVIII, o balneário de Buxton Crescent converteu-se num lugar de recreio da nobreza britânica. A sua construção foi impulsionada pelo quinto Duque de Devonshire e, durante quase dois séculos, pelas suas águas termais passou a nata da alta sociedade do Reino Unido, nobreza incluída.

Ainda há no Reino Unido cerca de 8.000 cabines telefónicas vermelhas. Estão, no entanto, em vias de extinção. Isto porque, segundo dados da British Telecom (BT), apenas são usadas uma vez por mês – na melhor das hipóteses. Para evitar o desaparecimento deste ícone britânico projetado por Sir Giles Gilbert em 1920, a telefónica associou-se com a empresa Red Kiosk Company para transformar as cabines em “minilojas”.

Todas as quintas-feiras apresentamos uma casa de sonho. Desta vez viajamos até uma zona rural perto da cidade britânica de Gloucester para conhecer uma mansão na qual a parte exterior é tão importante – ou mais – que o interior. A paixão dos proprietários pela natureza fez com que os arquitetos do estúdio Loyn & Co pensassem o imóvel como se fosse para ser vivida ao contrário, de fora para dentro.

A pouca distância do bairro londrino de Whitechapel, o lugar escolhido por “Jack, o Estripador” para cometer os seus sangrentos assassinatos em 1888, foi construído um imponente edifício de tijolo com aspeto fabril que na realidade é uma das mansões mais misteriosas do Reino Unido. Passear junto à Malplaquet House é como que perguntar o que se esconde no seu interior. Certo é que conhecer os segredos desta propriedade, que está abandonada há 126 anos, não está ao alcance de todos: custa três milhões de libras (quatro milhões de euros).

Londres já projetou aquele que será seguramente o seu próximo arranha-céus... Um edifício que, quando “estiver de pé”, não impressionará apenas pela sua dimensão mas também pelo facto de ser construído todo ele de madeira. A torre terá 80 andares, 300 metros de altura e cerca de 90.000 m2, estando previsto que tenha cerca de mil casas.

O Reino Unido é uma “terra” de castelos, mas além dos famosos “Beefeaters”, que guardam a Torre de Londres, mais ninguém na cidade consegue ou pode viver num. A exceção é o casal David e Barbara Edgar, que residem há 20 anos no Vanbrugh Castle, uma fortaleza construída no início do século XVIII por Sir John Vanbrugh – um dos maiores arquitetos georgianos da época – e que agora está à venda por 2,9 milhões de libras (3,6 milhões de euros).

Em 1385, Inglaterra e França estavam “mergulhadas” na Guerra dos Cem Anos e o rei Ricardo II temia uma invasão terrestre. O Castelo de Bodiam seria uma fortaleza inexpugnável e evitaria o avanço das tropas francesas rumo a Londres. Rodeado de um enorme fosso de água e com torres altíssimas para os arqueiros, devia ser uma de defesa chave para a coroa inglesa.

Não, não está em Notting Hill. O apartamento de solteiro no qual Hugh Grant “recuperou” após o fim da relação com a modelo a atriz Elizabeth Hurley está situado no exclusivo bairro de South Kensington, um dos mais nobres e caros de Londres (Reino Unido), onde o preço médio de um apartamento varia entre os dois e os 12 milhões de euros.

O artista britânico Alex Chinneck tem um objetivo: romper (literalmente) com o conceito clássico de habitação. Nesse sentido, promove verdadeiras desconstruções de casas. A sua última ousadia foi partir ao meio uma típica habitação inglesa com quase 200 anos situada em Covent Garden, no centro de Londres. O resultado está à vista.

Em plena Guerra Fria, o Governo britânico temia que Londres fosse alvo de um ataque nuclear. Confirmando-se, a nova capital do Reino Unido seria “Burlington”, o nome de código escolhido para uma cidade subterrânea secreta escondida 30 metros abaixo do solo na pequena localidade de Corsham. Durante cinco anos, entre 1956 e 1961, o exército britânico construiu uma cidade bunker com um quilómetro de cumprimento, 200 metros de largura e dez quilómetros de túneis.