Rússia

A arquitetura do modernismo socialista ainda pode ser encontrada em centenas de cidades na atual Rússia.

Todas as quintas-feiras abrimos as portas de uma casa de sonho. E mergulhamos, mais uma vez, no universo das casas pré-fabricadas modulares.

Os subúrbios das grandes cidades são geralmente espaços cinzentos e monótonos. No entanto, isso não tem necessariamente ser assim e, de facto, existem muitos arquitetos e designers a querer mudar esses locais.

A colorida Catedral de São Basílio, em Moscovo (Rússia), é um dos edifícios mais emblemáticos do mundo. O monumento tem um estilo arquitetónico verdadeiramente único, que “bebe” de vários estilos, combinando várias formas e traços.

Entre Suda e Chukhloma, a cerca de 340 quilómetros de Moscovo (Rússia), encontra-se uma região pitoresca nas margens do rio Vigi. Falamos de Pogorelovo, uma povoação que existe desde o século XVII e que está praticamente deserta.

Centros industriais abandonados, megalópoles sem coração, edifícios gigantes feitos de cimento, complexos habitacionais parecidos com colmeias... A arquitetura soviética é uma verdadeira mistura de megalomania, planificação fria, cinzenta e sem alma.

Das cidades da era soviética, Gudym, na Rússia, é certamente uma das mais sinistras. Utilizada como centro de armazenamento de ogivas nucleares e de testes militares, a sua existência foi mantida em segredo durante décadas. Só muito recentemente surgiram imagens desta aldeia, agora abandonada.

O fotógrafo russo Dmitry Chistoprudov “enganou” milhares de internautas durante um tempo enquanto colocava numa das suas redes sociais fotografias de ruínas de uma cidade devastada pelos bombardeiros da Segunda Guerra Mundial na Alemanha. “(...) Durante muitos anos esteve ao abandono. Apenas de vez em quando os turistas vêm ‘passear’ pelas suas ruas em mau estado, desertas...”. Após ter o “like” de muitos seguidores, descobriu que na verdade tratava-se parte dos estúdios Mosfilm em Moscovo, o chamado “Hollywood russo”.

Houve uma altura após a Segunda Guerra Mundial em que os EUA e a União Soviética competiam por ter os maiores e mais monstruosos veículos militares e as infraestruturas mais gigantescas. A luta por ser a maior potência mundial nos anos da Guerra Fria transformou-se numa busca desesperada para ser o “mais alto e o mais forte”.

O fotógrafo Christopher Herwig viajou mais de 30.000 quilómetros de carro, autocarro, taxi e bicicleta para retratar as paragens de autocarro mais surpreendentes que encontrou na Rússia e nos países que integravam a União Soviética. Uma viagem que durou 12 anos e na qual Herwig visitou 13 países.

Mais de 12.000 milhões de euros de investimento para transformar 60 hectares localizados no coração de Moscovo (Rússia) no centro mundial de negócios. O objetivo era destronar o World Trade Center de Nova Iorque (EUA) ou a “City” de Londres (Reuno Unido), mas o plano definido pelo “Kremlin” em 1992 fracassou. E o projeto de criar um International Business Center na capital russa foi por água abaixo.

Este até pode ser o ano mais quente da história, mas os habitantes da cidade siberiana de Oymyakon (Rússia) enfrentam o mesmo inverno de sempre: 50 graus negativos.