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estado vende património a preços baixos para gerar receitas

o sector público está a vender e a concessionar património como forma de gerar receita, equilibrar contas e recuperar imóveis e terrenos abandonados. trata-se de propriedades imobiliárias compradas a preço de saldo que serão utilizadas para construir pousadas, hostels ou restaurantes. a refer património é uma das empresas que tem vindo a seguir esta política, devendo abrir, este mês, um novo hostel, na estação do cais do sodré, em lisboa

“a refer património está disponível para receber todo o tipo de propostas e encara a hipótese de concessionar o vasto património que possui de norte a sul do país e que está actualmente desactivado”, adiantou o director comercial da empresa, nuno neves, ao jornal i

de acordo com a publicação, o património em causa são antigas estações de caminhos-de-ferro e terrenos adjacentes, agora abandonados, armazéns e cais cobertos e partes de edifícios deixados vagos, que muito dificilmente poderiam ser alugados para escritórios. o responsável explicou que os contratos de concessão têm por norma uma "duração média de 20 anos, são renováveis, e prevêem uma renda fixa mensal, com um valor evolutivo que vai crescendo ao longo dos ano”

os “experts” do sector imobiliário consideram que o êxito destes negócios está na concertação entre a oferta e a procura, de forma a serem criados produtos diferenciados. mas segundo o jornal i a concorrência é grande, já que além da refer outras empresa públicas estão a alienar património, como o instituto da vinha e do vinho ou a estradas de portugal. e sempre através da direcção-geral do tesouro e finanças

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