A Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi ao mercado financiar-se, tendo colocado mil milhões de euros em obrigações hipotecárias com uma taxa reduzida, o que lhe permitirá ter ofertas de financiamento mais atrativas. As empresas são a grande aposta, mas o crédito à habitação também será apoiado. O objetivo é baixar os spreads aquando da concessão de um empréstimo para a compra de casa.
“O nosso foco está na atividade produtiva, nas empresas e PME e exportadores. Mas também apoiamos o crédito hipotecário. É evidente que este nível de financiamento vai permitir-nos sermos mais competitivos nos créditos hipotecários”, disse o administrador financeiro do banco público, João Nuno Palma, citado pelo Jornal de Negócios.
De acordo com a Sábado, a CGD tem um spread mínimo – desde abril – de 2,5% no crédito à habitação. Já o máximo, aplicado aos empréstimos com maior risco, chega aos 5,65%.
Na altura, a descida dos spreads mínimos de 3,5% para 2,5% acompanhou a tendência dos restantes bancos que, aos poucos, têm diminuído as margens exigidos aos clientes. A taxa mínima está, na média de 13 bancos, em 2,78%. Banco Popular, Crédito Agrícola e Santander Totta são os que cobram menos: 2,25%, 2,45% e 2,49%, respetivamente, escreve a Sábado.
Para poder comentar deves entrar na tua conta