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Avaliação bancária de casas em máximos históricos (e está a subir há 14 meses)
Vesela Vaclavikova/Unsplash

O valor médio de avaliação bancária foi 1.176 euros por metro quadrado (m2) em maio, mais cinco euros que em abril e mais 65 euros que no mesmo mês do ano passado. A avaliação, que é utilizada pelos bancos para a concessão de crédito à habitação, está a subir há 14 meses seguidos, tendo superado os valores pré-Troika (1.156 euros por m2 em abril de 2011) desde fevereiro deste ano.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor verificado em maio representa um aumento de 0,4% relativamente a abril e de 5,9% face ao período homólogo. 

“A nível regional, as maiores subidas para o conjunto da habitação registaram-se no Algarve (1,4%) e no Alentejo (0,8%). A única descida observou-se na Região Autónoma dos Açores (-1,7%)”, conclui a entidade.

Destaque para os apartamentos, que viram o valor por m2 aumentar oito euros em maio face a abril e 71 euros face ao período homólogo, para 1.232 euros por m2. Trata-se de um crescimento de 0,7% e 6,1%, respetivamente. 

“O valor mais elevado foi observado na Algarve (1.501 euros por m2) e o mais baixo no Alentejo (980 euros por m2). Comparativamente com abril, o Algarve e o Alentejo apresentaram as maiores subidas (1,6%). A Região Autónoma dos Açores registou a única descida (-1,1%). Em termos homólogos, a Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento mais expressivo (10,6%) e o Alentejo a taxa de variação mais reduzida (3,5%)”, revela o INE. 

No que diz respeito às moradias, o valor médio da avaliação manteve-se, em maio, em 1.074 euros por m2, à semelhança do que tinha acontecido no mês anterior. Trata-se, ainda assim, de um valor superior ao registado no período homólogo (mais 45 euros por m2), o equivalente a 4,4%. 

“Os valores mais elevados observaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (1.445 euros por m2) e no Algarve (1.437 euros por m2) e o mais baixo no Centro (923 euros por m2). Comparativamente com abril, o Algarve apresentou a subida mais intensa (0,8%) e a Região Autónoma dos Açores registou a maior descida (-1,5%). Em termos homólogos, o maior aumento no valor das avaliações de moradias observou-se na Área Metropolitana de Lisboa (7,3%) e a única variação negativa ocorreu na região do Algarve (-1,0%)”, conclui o INE.

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