
A taxa anual de encargos efetiva global (TAEG) para os novos empréstimos para a compra de casa em Portugal era, no final de 2019, mais elevada do que no conjunto da Zona Euro, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) no Boletim Económico de maio. “Apesar da trajetória descendente observada nos últimos anos”, Portugal continua a ter, segundo o regulador, o nível mais elevado “dos outros encargos que não juros”, um dos fatores que poderá justificar esta tendência.
Apesar disso, o supervisor bancário refere que, excluído esse fator, a taxa de juro dos novos créditos à habitação tem-se reduzido, mesmo para um nível inferior ao da maioria dos países da Zona Euro. Algo que pode ser explicado, segundo o BdP, com o facto de no país haver maior peso de empréstimos com taxas de juro com períodos de fixação curtos. “Mesmo para o período de fixação dominante em Portugal (menor do que um ano), as taxas de juro, situam-se em níveis mais reduzidos em Portugal do que noutras jurisdições com um elevado peso dos empréstimos com este período de fixação, o que ocorre também face a Espanha”, acrescenta ainda no documento.
A TAEG é a taxa de juro calculada com base no custo total do crédito para o consumidor e é apresentada em percentagem anual do montante total do crédito. Podes consultar a importância desta e outras siglas – fundamentais para a compra de casa – neste artigo preparado pelo idealista/news.
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