Capital médio em dívida disparou, devido às moratórias de crédito concedidas no âmbito da pandemia.
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Taxa de juro do empréstimo da casa interrompe queda e começa a subir
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Lusa

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos à habitação subiu para 0,932% em junho, valor superior em 2,9 pontos base face a maio (0,903%), de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), esta segunda-feira, dia 20 de julho de 2020. Para o destino de financiamento de ‘aquisição de habitação’, considerado o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, “a taxa de juro implícita para o total dos contratos subiu para 0,946% (+2,8 pontos base face a maio)”.

Já nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para a ‘aquisição de habitação’ “fixou-se em 0,887%”, acrescenta o INE. Tendo em conta a totalidade dos contratos, “o valor médio da prestação vencida subiu um euro, para 228 euros. Deste valor, 42 euros (18%) correspondem a pagamento de juros e 186 euros (82%) a capital amortizado”, salienta. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu para 275 euros.

No mês passado, “o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 116 euros face ao mês anterior, fixando-se nos 54.126 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 108.460 euros, mais 271 euros que em maio”, refere o INE.

A taxa de juro implícita no crédito à habitação reflete a relação entre os juros totais vencidos no mês de referência e o capital em dívida no início desse mês (antes de amortização). As taxas tinham registado reduções em abril e maio, tendo o INE justificado com a associação a alterações decorrentes do regime de moratória, estabelecido no Decreto-Lei nº10-J/2020.

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