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O ministro das Finanças marcou ontem uma conferência de imprensa à hora do jogo de Portugal para apresentar o chamado plano de negócios e de recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), mas afinal pouco se ficou a saber de novo. Mário Centeno confirmou que o banco do Estado vai ser reestruturado, mas escusou-se a revelar detalhes sobre o valor do aumento de capital, despedimentos ou encerramento de balcões, alegando que previsto o plano ainda está a ser negociado em Bruxelas.

Sublinhando que o plano será feito em várias fases e vai durar até 2020, o governante limitou-se a dizer que os termos em concreto serão conhecidos “oportunamente”.

A única garantia que Mário Centeno deu foi que o Novo Banco "está totalmente fora deste processo de recapitalização, que está a ser negociado com a Comissão Europeia.

“É muito importante e eu tenho referido isso nas últimas intervenções que eu fiz sobre este tópico, que só assim [sem adiantar números] permitirá que a negociação com as autoridades quer de regulação, quer de supervisão decorram num ambiente de tranquilidade, no sentido de cumprir o caminho institucional que estas discussões merecem”, justificou o ministro das Finanças, citado pelo Expresso.

Centeno disse ainda que o objetivo do Governo é que a Caixa regresso aos lucros nos próximos cinco anos, contribuindo no futuro para a “credibilidade e estabilidade do sistema financeiro”. Este será o grande desafio da nova administração da CGD liderada por António Domingues que entrará em funções em julho.

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