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Será Portugal capaz de escapar a um segundo resgate? A questão é lançada pelo Financial Times (FT), com uma espécie de pergunta retórica. O prestigiado jornal económico diz que as reformas levadas a cabo por Portugal, no âmbito da intervenção da Troika (BCE, CE e FMI) foram insuficientes para que o país recuperasse a sua saúde económica e financeira.

Portugal está, segundo o FT, no centro de uma tempestade perfeita constituída por fraco crescimento económico, queda do investimento, baixa competitividade défice fiscal persistente e um setor bancário a precisar de recapitalização e que é dono da maior parte da dívida pública, mesmo tendo escapado ao “desastre” que seria ter saído da zona euro porque as reformas encetadas no período da troika não foram suficientes. 

A lidar com estes desafios está, recorda a publicação especializada em temas económicos e financeiros, um governo socialista minoritário, apoiado por um Parlamento de Esquerda. Para os empresários, o Governo está mais inclinado em medidas anti-austeridade para satisfazer os eleitores do que em reformas e na melhoria da eficiência do sector público e em encorajar o investimento, remata o artigo. 

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