O Banco de Portugal está a detetar um novo fenómeno de crimes associados à prestação de atividades financeiras no mercado nacional, sobretudo associados à cada vez maior oferta de empréstimos ou outros serviços financeiros pela Internet e por telefone. Em 2016, o regulador enviou 15 comunicações ao Ministério Público envolvendo 88 pessoas e empresas, face aos 28 contabilizados no ano anterior.
O Público, que avança com a notícia, diz porém que fica por se saber quantas destas queixas dão depois origem à abertura de inquéritos por parte do Ministério Público - responsável depois pela investigação que venha a ser feita, contando com os técnicos do Banco de Portugal como testemunhas e peritos, sempre que tal seja necessário, explica o jornal.
A oferta de empréstimos pela internet ou através de publicidade nas caixas de correio tem vindo a ser usada por pessoas com problemas de endividamento - e que, por isso mesmo, tem dificuldades de acesso à banca - como alternativa aos créditos tradicionais.
São, em regra, operações em pirâmide, o que explica que estejam envolvidas 88 pessoas ou entidades para um número de 15 comunicações.
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