
O Governo vai mesmo avançar com o “imposto da batata frita”. Esta é uma das novidades que consta na versão preliminar do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), já aprovada e cuja entrega oficial no Parlamento se realiza esta sexta-feira. O imposto sobre os alimentos com alto teor de sal é novo, mas não será o único. A cerveja, bebidas espirituosas e refrigerantes também vão ficar mais caros, e nem o carro escapa, já que o Imposto Sobre Veículos (ISV) e Imposto Único de Circulação (IUC) também vão aumentar.
O novo imposto, o da batata frita, vai incidir sobre alimentos que tenham um teor de sal de pelo menos 10 gramas por quilo de produto acabado. Mas não estamos a falar de qualquer tipo de alimentos. A taxa só vai ser aplicada nestes casos: bolachas e biscoitos, batatas fritas ou desidratadas e ainda alimentos que integrem flocos de cereais e cereais prensados. O imposto é igual para todos e vale abaixo de um cêntimo (0,8 cêntimos), de tal forma que os consumidores não vão notar diferenças significativas nos preços.
A cerveja, licores, bebidas espirituosas e refrigerantes açucarados também vão sofrer um aumento de preços. No caso da cerveja, a subida é de 1,5%, depois de um aumento de 3% em 2017. As bebidas espirituosas, como o gin e o vodka, assim como os vinhos licorosos, sofrem também um aumento, mas de 1,4%. O vinho, por outro lado, não vai sofrer aumento de tributação. Nos refrigerante irá registar-se um aumento até 1,5%, dependendo do teor de açúcar.
Ainda há mais uma coisa que vai ficar mais cara: o carro. O ISV sobe até 1,4%, dependendo da cilindrada, e incide sobre o valor do carro já com IVA enquanto o IUC também aumenta 1,4%.
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