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Estado já recebeu mais 1.763 milhões em impostos que em 2016
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Entre janeiro e setembro, entraram nos cofres do Estado 31.078 milhões de euros em impostos, mais 6% (1.763 milhões de euros) que no mesmo período do ano passado. O aumento da receita fiscal é explicado pelo maior ganho com impostos diretos, com destaque para o IRC, que registou um crescimento da ordem dos 22%.

“Até setembro de 2017, a receita fiscal líquida do subsetor Estado registou um aumento de 1.762,6 milhões de euros (mais 6%) face ao período homólogo, consolidando a trajetória verificada nos últimos meses”, revela a síntese de execução orçamental, divulgada pela Direção-Geral de Orçamento (DGO).

De acordo com a DGO, os impostos diretos aumentaram 6,5% (7,8% em agosto) para 13.428 milhões de euros, um aumento de 817 milhões de euros registado até setembro devido ao desempenho da receita do IRC: 21,8% para 4.379 milhões de euros, contra um crescimento de 24,7% em agosto.

Já a receita do IRS, que tinha recuperado em agosto (mais 2,4%), registou até setembro uma ligeira quebra de 0,7% para 8.754 milhões de euros. O aumento da receita dos impostos diretos “deve-se ao desempenho da receita de IRC que permitiu fazer face à redução da receita de IRS”, refere a DGO.

No que diz respeito ao aumento da receita dos impostos indiretos (5,7%), é explicado, por sua vez, "pelo crescimento da receita de IVA (mais 5,4% contra 4,3% em agosto), pese embora o aumento dos reembolsos em 13,3% tenha atenuado o efeito da subida da receita bruta deste imposto (mais 7,4%)", lê-se no documento, que acrescenta que "o relatório da proposta do OE 2018 evidencia uma revisão da estimativa da receita do IVA, prevendo-se agora um crescimento homólogo de 5%".

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