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Em pouco mais de quatro anos, de setembro de 2013 a novembro deste ano, foram penhorados 966,8 milhões de euros de contas bancárias em Portugal, resultantes de 319.967 ordens de penhora eletrónicas registadas. O valor penhorado em 2017 – terão sido feitas mais de 50.000 penhoras, na ordem dos 208 milhões de euros – supera a média de anos anteriores (193 milhões de euros).

Os números foram divulgados ao Diário de Notícias/Dinheiro Vivo pela Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução, responsável por executar as dívidas que vão parar aos tribunais.

Segundo o bastonário da Ordem dos Solicitadores e Agentes de Execução, José Carlos Resende, o número de novos processos está a diminuir e o valor recuperado a aumentar devido ao facto dos agentes de execução estarem obrigados a observar um limite anual máximo de processos e à recuperação da economia e da situação financeira das famílias.

Também o facto das penhoras se fazerem agora por via eletrónica agilizou o processo. “Há cerca de dez anos, para se conseguir fazer uma penhora de um depósito era necessário enviar e receber umas 200 cartas”, referiu.

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