
No final de dezembro de 2021, os fundos de investimento tinham emitido 35,5 mil milhões de euros de unidades de participação, o valor mais elevado desde janeiro de 2008, revelou recentemente o Banco de Portugal (BdP), salientando que a atividade dos fundos tem crescido desde 2019, tendo a subida apenas sido interrompida em março de 2020, mês marcado pela chegada da pandemia da Covid-19 ao país.
“O crescimento observado em 2021 foi maioritariamente explicado por transações positivas, isto é, por o montante de unidades de participação emitidas ter superado em 4,6 mil milhões de euros o montante amortizado. As outras variações de volume e preço também foram positivas, refletindo sobretudo valorizações na carteira de ativos dos fundos de investimento, o que resultou num aumento do valor das unidades de participação emitidas”, refere o BdP.
Segundo o regulador e supervisor, no ano passado, os fundos de obrigações, os fundos mistos e os fundos de ações foram os que mais unidades de participação emitiram: 1,7 mil milhões de euros, 1,5 mil milhões de euros e 1,2 mil milhões de euros, respetivamente.
“Já os fundos imobiliários registaram mais amortizações do que emissões de unidades de participação (-0,3 mil milhões de euros). Todos os tipos de fundos apresentaram valorizações em 2021, mas as mais expressivas ocorreram nos fundos de ações, cujas unidades de participação valorizaram 0,7 mil milhões de euros”, indica o BdP.
Para poder comentar deves entrar na tua conta