
Os juros da dívida pública baixaram e os prémios de risco (spreads) em relação à dívida alemã emagreceram e estão, agora, longe dos picos registados a 14 de junho quando o Banco Central Europeu (BCE) se apercebeu de que o mercado da dívida na zona euro estava, de novo, sob ataque especulativo. No caso da dívida portuguesa, o spread desceu de 140 pontos a 14 de junho para 115 na quarta-feira (27 de julho).
Segundo o Expresso, os juros desceram para mínimos de três meses uma semana depois do BCE ter decidido aprovar por unanimidade o que batizou por “instrumento de proteção da transmissão” (TPI, na sigla em inglês), tendo a trajetória de descida dos juros no mercado abrangido todos os periféricos do euro, permitindo que os spreads descessem.
No que diz respeito à dívida portuguesa, o spread desceu de 140 pontos para 115 no período em causa. Espanha, que tem um rácio de dívida em relação ao PIB inferior ao de Portugal, continua com um prémio mais elevado do que o português, escreve a publicação, salientando que várias economias do euro com rácios de dívida muito mais baixos registam prémios de risco muito superiores ao português.

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