A taxa de inflação na zona euro tem vindo a acelerar desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia.
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Eurostat

A inflação anual voltou a subir na zona euro em agosto, atingindo um novo máximo de 9,1%, face aos 8,9% de julho, um aumento novamente motivado sobretudo pelos preços da energia, segundo a estimativa publicada pelo Eurostat.

A estimativa rápida divulgada pelo gabinete oficial de estatísticas da União Europeia revela que a taxa de inflação anual - medida pelo Índice Harmonizado de Preços ao Consumidor – continua a subir e atinge em agosto um novo pico no espaço da moeda única, de 9,1%, duas décimas acima do valor registado no mês anterior, mas que compara com 3,0% em agosto de 2021.

Analisando as principais componentes da inflação da zona euro, o serviço estatístico comunitário adianta que a energia volta a ser, de forma destacada, a que mais pesa (38,3%, contra 39,6% em julho passado), seguida da alimentação, álcool e tabaco (10,6%, contra 9,8% em julho), dos bens industriais não energéticos (5,0%, contra 4,5% em julho) e dos serviços (3,8%, contra 3,7% um mês antes).

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Eurostat

A taxa de inflação na zona euro tem vindo a acelerar desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, e a atingir valores recorde desde novembro.

Os preços na zona euro e na União Europeia têm batido máximos nos últimos meses devido aos constrangimentos das cadeias de abastecimento, acentuados com as tensões geopolíticas da guerra da Ucrânia.

Os dados estimados pelo Eurostat revelam que, tal como observado em julho, as maiores taxas de inflação foram registadas nos países bálticos, Estónia (25,2%), Lituânia (21,1%) e Letónia (20,8%), enquanto as mais baixas se verificaram em França (6,5%), em Malta (7,1%) e na Finlândia (7,6%).

Em Portugal, o Eurostat estima que a taxa de inflação anual tenha sido em agosto de 9,4%, o mesmo valor de julho, embora o Instituto Nacional de Estatística (INE) estime que a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) tenha diminuído para 9,0% em agosto, face aos 9,1% de julho, numa estimativa rápida também publicada, “tendo por base a informação já apurada”.

*Com Lusa

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