
Em 2021, em plena pandemia da Covid-19, havia em Portugal 22,9% de crianças com menos de 18 anos em risco de pobreza ou exclusão social, um número inferior ao verificado na média dos países da União Europeia (UE): 24,4%. No caso dos adultos, pessoas com 18 anos ou mais, a percentagem é ligeiramente inferior em Portugal (22,4%), sendo, no entanto, superior à da média da UE (21,1%). Em causa estão dados divulgados esta quinta-feira (27 de outubro de 2022) pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, entre os Estados-membros da UE, as percentagens mais elevadas de crianças em risco de pobreza ou exclusão social foram registadas na Roménia (41,5%), Espanha (33,4%) e Bulgária (33%), encontrando-se Portugal no 10º lugar da lista.
Em sentido inverso estão Eslovénia (11%), Finlândia (13,2%) e República Checa (13,3%), que registaram as percentagens mais baixas.
“As crianças que crescem na pobreza ou na exclusão social encontram dificuldades em estar bem na escola, ter boa saúde e realizar todo o seu potencial mais tarde na vida. Também enfrentam um risco maior de se tornarem desempregados, pobres e socialmente excluídos quando forem adultos", conclui o Eurostat.
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