32,4% dos trabalhadores independentes portugueses estavam em risco de pobreza e exclusão social em 2021. Só a Roménia está pior.
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Trabalhadores a recibos verdes em risco de pobreza em Portugal
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Em 2021, quase um terço (32,4%) dos trabalhadores independentes portugueses com 18 anos ou mais estavam em risco de pobreza e exclusão social, segundo dado divulgados esta quinta-feira (22 de setembro de 2022) pelo Eurostat. Portugal é, de resto, o país com a segunda taxa mais elevada, sendo apenas destronado pela Roménia (70,8%). A completar o pódio encontra-se a Estónia (32,2%). 

Segundo o gabinete de estatísticas europeu, num ano, em 2021 face a 2020, a percentagem de trabalhadores a recibos verdes portugueses com pelo menos 18 anos que estavam em risco de pobreza e exclusão social aumentou dois pontos percentuais (p.p.), tendo passado de 30,4% para 32,4%. Este é mesmo o valor mais elevado desde 2017 (33,1%). 

A taxa registada em Portugal no ano passado, os já referidos 32,4%, é superior à verificada na média dos países da União Europeia (UE), que se fixou em 23,6%. 

Trabalhadores independentes em risco de pobreza
Eurostat

De referir, ainda assim, que a situação de pobreza dos trabalhadores independentes melhorou em 11 países da UE, tendo sido na Irlanda e na Hungria que ocorreram as maiores diminuições entre 2020 e 2021: 3,2% e 3,7%, respetivamente. 

É na República Checa que a taxa é inferior (7,4%), sendo o país seguido de perto por Hungria (7,7%) e Chipre (9,5%).

“De 2020 para 2021, as taxas de risco de pobreza ou exclusão social diminuíram para desempregados, pensionistas e empregados em 1,6, 0,6 e 0,3 p.p., respetivamente”, conclui o Eurostat.

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