O Índice de Bem-estar (IBE) em Portugal caiu ligeiramente em 2021 face a 2020, de 45,8% para 45,7%, segundo dados publicados esta segunda-feira (26 de dezembro de 2022) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se, numa escala de zero a 100, do valor mais baixo desde 2017, sendo inferior aquele que o país registou em 2019 (47,2%), ou seja, antes do aparecimento da pandemia.
Relativamente à qualidade de vida, a redução foi mais acentuada tendo-se registado uma queda em 2021 face a 2020 de 0,3%: passou de 46,3% para 46%. Desde o pico alcançado em 2017 (47 pontos), esta foi a quinta quebra consecutiva desde indicador.
“Os dados preliminares de 2021 apontam para a manutenção do valor do IBE do ano anterior. Entre 2004 e 2020, o IBE passou de 20,9 a 45,8. Esta evolução positiva resulta sobretudo dos progressos verificados nas Condições Materiais de Vida, embora a evolução da Qualidade de Vida também tenha sido globalmente positiva”, conclui o INE.
Segundo o gabinete de estatísticas nacional, “as duas perspetivas de análise do bem-estar – traduzidas pelos índices sintéticos de Condições Materiais de Vida e de Qualidade de Vida – apresentaram, ainda assim, comportamentos distintos ao longo do tempo”. O INE adianta, ainda, que “o índice de Qualidade de Vida foi sempre superior ao das Condições Materiais de Vida, com exceção do período de 2008 a 2009 e do ano de 2019”.
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