Em 2021, a economia portuguesa cresceu 5,5%, isto depois do PIB ter registado, em 2020, uma diminuição histórica de 8,3%.
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PIB de Portugal cresceu em 2022 para máximos de 1987
INE

A economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022, a taxa mais elevada desde 1987. Na variação trimestral, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu, no quarto trimestre do ano passado, 3,2% em termos homólogos. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (28 de fevereiro de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

“No conjunto do ano 2022, o PIB registou um crescimento de 6,7% em volume, o mais elevado desde 1987, após o aumento de 5,5% em 2021 que se seguiu à diminuição histórica de 8,3% em 2020, na sequência dos efeitos adversos da pandemia na atividade económica”, conclui o INE. 

Segundo o instituto, a “procura interna apresentou um contributo positivo expressivo para a variação do PIB, embora inferior ao observado no ano anterior, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma desaceleração do investimento”. “O contributo da procura externa líquida passou a positivo em 2022, tendo-se registado uma aceleração das exportações de bens e de serviços mais intensa que a das importações de bens e serviços”, lê-se no boletim

Numa análise trimestral, constata-se que o PIB, em termos reais, registou uma variação homóloga de 3,2% no quarto trimestre de 2022 (4,8% no trimestre anterior). 

“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB diminuiu no quatro trimestre, passando de 3,2 pontos percentuais (p.p.) no terceiro trimestre, para 1,9 p.p., verificando-se um crescimento menos acentuado do consumo privado e uma diminuição do investimento. O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB também diminuiu, para 1,3 p.p. (1,6 p.p. no trimestre anterior), traduzindo a desaceleração das Exportações de Bens e Serviços, em volume, mais intensa que a das Importações de Bens e Serviços”, indica o INE.

Na variação em cadeia, ou seja, no quarto trimestre de 2022 face ao terceiro, o PIB aumentou 0,3% em volume, taxa idêntica à observada no trimestre anterior. “O contributo da procura interna para a variação em cadeia do PIB no quarto trimestre (0,2 p.p.) foi inferior ao registado no trimestre precedente (0,7 p.p.), enquanto o contributo da procura externa passou a positivo (0,1 p.p.), após ter sido negativo no terceiro trimestre (-0,4 p.p.)”, conclui o gabinete nacional de estatísticas. 

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