As seguradoras Lusitania e Lusitania Vida, do universo Montepio, vão mudar a sua sede para o edifício Niña, em Entrecampos, Lisboa, no início do quarto trimestre de 2025. Após mais de 30 anos instaladas no Palácio Porto Côvo, na Lapa, a mudança simboliza “a transformação em curso” nas duas companhias.
A nova sede, localizada na antiga casa do BNP Paribas, irá centralizar todas as operações em Lisboa e insere-se no plano de reestruturação e modernização das empresas, tal como avança a notícia do ECO.
A publicação faz saber ainda que as companhias estiveram sob atenção reforçada da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) no ano passado, mas continuam a operar com rácios de solvência dentro dos limites exigidos e vão entregar 7,5 milhões de euros em dividendos ao acionista, a Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG).
Apesar dos desafios, ambas as seguradoras fecharam 2024 com lucros. A Lusitania Vida apresentou um resultado líquido de 10,1 milhões de euros (menos 26,8% face a 2023) e vai distribuir seis milhões de euros. Já a Lusitania lucrou 7,6 milhões, uma quebra de 55,3%, e vai distribuir 1,5 milhões de euros em dividendos.
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Associação Montepio vai comprar 100 casas para arrendar a associados
A Associação Mutualista Montepio Geral vai investir 25 milhões de euros na aquisição de 100 imóveis para arrendamento exclusivo aos seus associados já a partir deste ano.
Montepio Gestão de Ativos compra 5 supermercados Pingo Doce
O Montepio Gestão de Ativos continua a expandir a sua carteira de imóveis sob gestão. Recentemente anunciou a compra cinco supermercados Pingo Doce localizados no Norte, Centro e na Grande Lisboa. O valor do negócio não foi revelado.
Investir em imobiliário? Está no fundo da lista das seguradoras
Na hora de investir os seus ativos, as seguradoras olhavam para o imobiliário como uma boa aposta. Mas nos últimos dois anos tem-se verificado uma inversão desta tendência. Agora, as seguradoras europeias acreditam que o imobiliário seja uma das classes de ativos que terá pior desempenho em 2024, motivo pelo qual estão a reduzir a sua exposição a estes ativos.
A importância das seguradoras na promoção imobiliária
A corretora de seguros Verlingue, que em 2020 renovou a forma como apoia os clientes no setor da construção, participou, desde então, na proteção de mais de 900 milhões de euros em novos projetos imobiliários, 36% dos quais no ano passado. A Verlingue, recorde-se, chegou a Portugal através da aquisição da Luso Atlântica, fundada em 1990.
Imobiliário entre os negócios em que mais investem as seguradoras
54 mil milhões de euros de ativos. Este é valor que as 22 seguradoras e grupos seguradores com base em Portugal detinham no final de 2021, sendo os grupos Fidelidade e Ageas Portugal responsáveis por mais de metade do volume de ativos: 31,7% e 23,5%, respetivamente. Desse montante, a maioria, mais de 49 mil milhões de euros, está investido, sobretudo em títulos da dívida pública – mais de 18 mil milhões de euros, o equivalente a 37% do total.
Incêndios: Portugal tem maior percentagem de território ardido na UE
Portugal é o país da União Europeia onde arde maior percentagem do território, uma realidade que se repete ano após ano e que este verão atinge números alarmantes, com mais de 2% do território já destruído pelas chamas. Segundo os dados do Sistema Europeu de Informação de Fogos Florestais, citados pelo Público, nos últimos 18 anos (2006-2024) arderam em média 1,05% dos cerca de 92 mil quilómetros quadrados em Portugal.
Bancos portugueses menos rentáveis devido à quebra de juros, diz BdP
A rentabilidade dos bancos diminuiu no primeiro trimestre deste ano face aos primeiros três meses de 2024 devido sobretudo à redução dos juros cobrados nos créditos, segundo o balanço do sistema bancário português divulgado na quinta-feira, dia 14 de agosto de 2025, pelo Banco de Portugal. De acordo com o regulador e supervisor bancário, no primeiro trimestre, "a rentabilidade do ativo (ROA) e a do capital próprio (ROE) reduziram-se face ao trimestre homólogo, para 1,29% (-0,11 pontos
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