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Austeridade: rendimento dos mais ricos caiu 10% e dos mais pobres 5%

​A austeridade deixou marcas no País. Segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), Portugal foi uma das nações que aplicou medidas de austeridade com um carácter mais progressivo, ou seja, penalizou mais as famílias com maiores rendimentos (cortes de 10%) que as famílias que menos ganham (cortes de 5%).

Num relatório intitulado Fiscal Policy and Income Inequality (Política Orçamental e Desigualdade de Rendimentos), que tem por base dados relativos ao período entre 2008 e 2012, o FMI analisa o impacto da política de consolidação orçamental que foi imposta em diversos países europeus nos últimos anos e destaca o caso português como um dos que mais levou em linha de conta os efeitos da austeridade na distribuição do rendimento.

De acordo com o Público, que se apoia nos dados do documento, as medidas implementadas pelas autoridades portuguesas de 2008 a 2012 – incluem cortes nos salários dos funcionários públicos, nas pensões, diminuição dos benefícios sociais e aumento do IVA – conduziram, em média, a uma redução do rendimento disponível das famílias de 6,3%. Para os 20% mais pobres a redução foi, no entanto, mais leve que para os 20% mais ricos: 5% no primeiro caso e 10% no segundo.  

Austeridade: rendimento dos mais ricos caiu 10% e dos mais pobres 5%

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