
O Governo pondera estudar propostas que visam agravar os impostos sobre a compra de habitações de elevado valor, no sentido de travar a fuga de casas para grandes fundos e a especulação imobiliária. A possibilidade foi avançada pelo ministro das Finanças, Fernando Medina, no Parlamento.
“Não tenho nenhuma rejeição em estudar propostas nesse sentido”, disse o governante, em resposta a desafio lançado pelo deputado único do Livre, Rui Tavares. De recordar que Fernando Medina falava durante a audição parlamentar na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) sobre a proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que decorreu dia 26 de outubro.
Segundo o ECO, apesar da abertura demonstrada inicialmente, na fase final da audição parlamentar, o ministro das Finanças lembrou que, no passado, “foi feita a opção de agravar o Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) sobre a aquisição de imóveis a partir de determinado valor”. “Mas a experiência mostrou que não se mostrou eficaz, porque quem pode pagar muito pode pagar um pouco mais”, comentou.
Por outro lado, alertou, “não pode haver discriminação de impostos em função da nacionalidade entre os países do espaço europeu”.
De recordar que em Portugal existe atualmente o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (AIMI), que tem taxas agravadas para contribuintes que tenham património imobiliário, desde terrenos a prédios, de valor tributário superior a 600.000 euros.
Neste artigo explicamos tudo sobre o AIMI, nomeadamente quando e como é que tem de ser pago. Toma nota.
Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.
Para poder comentar deves entrar na tua conta