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Imagem da ponte 25 de abril, com vista sobre Lisboa
Elevador da Ponte 25 de Abril é um dos seis projetos iniciais que vão beneficar deste financiamento wikimedia_commons

O Palácio Nacional da Ajuda, o Museu Judaico de Lisboa, o Centro Interpretativo da Ponte 25 de Abril, o Terminal de Actividade Marítimo-Turística da Estação Sul e Sueste, um núcleo museológico dedicado aos Descobrimentos e o programa municipal Lojas com História fazem parte da lista dos projetos beneficiários da taxa turística de Lisboaapresentada esta quinta-feira.

A cobrança da taxa turística de Lisboa nas dormidas na cidade, entre janeiro e julho, rendeu à Câmara Municipal sete milhões de euros, valor que já se equipara à receita prevista para todo o ano, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo gabinete do vereador das Finanças, citados pela Lusa.

Segundo a autarquia, estão já inscritos 3588 estabelecimentos na plataforma usada para monitorizar a taxa, número que inclui 201 hotéis e 3211 alojamentos locais. Estão ainda abrangidas 176 unidades não especificadas "com registo em curso", tal como adianta o município à agência de notícias.

Aprovada em 2014, a Taxa Municipal Turística começou a ser aplicada em janeiro sobre as dormidas de turistas nacionais (incluindo lisboetas) e estrangeiros nas unidades hoteleiras e de alojamento local, sendo cobrado um euro por noite até um máximo de sete euros.

Depois da tempestade, veio a bonança da taxa 

Depois da polémica inicial, aquando do início da cobrança da taxa turística, hoje está a ser aplicada “pacificamente” na hotelaria e a sua criação “não teve um efeito negativo”, como atesta o facto de 2016 ir “com certeza” ser o ano em que se registaram “mais dormidas na hotelaria” em Lisboa, analisa o diretor-geral da Associação de Turismo de Lisboa (ATL), citado pelo Público.

A concretização desses seis projetos, segundo escreve jornal, representa um investimento de 33,7 milhões de euros, dos quais 18,2 milhões serão suportados pelo Fundo de Desenvolvimento Turístico de Lisboa (FDTL), enquanto os restantes 15,5 milhões de euros serão financiados por outras entidades.

O responsável explica que nesta fase foi dada prioridade aos projetos que “estavam mais adiantados, que tinham sido estudados, que constavam do Plano Estratégico para o Turismo na Região de Lisboa 2015-2019”, mas adianta que há já outros projectos que “estão na pipeline”. 

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